terça-feira, 30 de outubro de 2007

ENCANTOS PARA SEMPRE


4. A partir da sua experiência docente, aponte como tem sido para você trabalhar com os contos de fadas na sala de aula?

Trabalhar contos de fadas é muito gratificante, pois, encanta, diverte e desperta o interesse das crianças nos vários momentos e atividades realizadas. É um universo muito rico de emoções e sensações, tem muito a ver com os anseios, desejos e medos do ser humano(como diz a autora), por isso, em vários momentos ou situações da vida das crianças, ajuda a acalmá-las, reinterar a confiança de que tudo vai ser resolvido, e, no final, vai ficar tudo bem, é serão felizes.

Concordo com a autora, quando afirma, que:

“os contos de fada continuam a ter muito o que dizer a cada geração, porque falam de verdades profundas, inerentes ao ser humano”.

CONFIANÇA




Depois que eu comecei o curso de pedagogia diminui os "eu acho" e estou muito mais confiante em relação as minhas idéias, meus atos, a minha postura como profissional, colega, como estudante, como amiga, mãe,enfim, como pessoa. A minha visão se ampliou consideravelmente,estou ouvindo, observando e entendendo melhor as pessoas e o mundo e isso desperta a cada momento necessidade de mais interação.
Me faz querer aprender mais e crescer diariamente como ser humano.
Sentir que no momento eu tenho tudo o que preciso para ser feliz.
Preceber que eu me importo com todas as pessoas que estão ao meu redor, conhecidas ou não, amigas ou não. Dou o melhor de mim em tudo o que eu faço em casa, na escola, na faculdade e sei tenho muito a aprender e a melhorar, esse processo será por toda a vida.
Estou mais consciente da fé que tenho em Deus e de que nada acontece por acaso, e por isso busco aproveitar as oportunidades e bençãos que nos tem concedido.
Eu sou um ser humano, as vezes choro,pois, nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos, as vezesdou gargalhadas de felicidade, muitas vezes falho na tentativa de apenas acertar, mas o mundo continua a "girar", não para com as nossas pequenas tragédias, e graças a Deus continuamos a nossa caminhada, com confiança, persistência e entusiasmo.
Posso concluir que, a todo momento estão acontecendo mudanças no ambiente de trabalho, na sociedade como um todo, de tal forma que hoje "estudo" e "formação" não são apenas uma etapa da nossa vida mas exigência constante de toda carreira profisional.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

MEUS SONHOS




Sonhar, sonhar e sonhar.......

Passei no fórum para dar uma olhadinha e gostei muito do que a colega janete comentou sobre parar e fazer uma “avaliação” dos sonhos que já conseguimos tornar realidade. E, refletindo sobre isso, cheguei a conclusão de que já realizei muitos..E também, com certa tristeza já senti na pele ter parte de meus sonhos virarem cinzas no decorrrer desta caminhada.....Mas a vida continua e não sei o que sería de mim se não fossem meus sonhos....
Vou aproveitar uma citação feita pela colega Maria de Lourdes na sua participação no fórum que é a seguinte:"É impossível existir sem sonhos". (Paulo Freire,2001.p35).
Agora, eu vou falar de meus sonhos a partir de algumas músicas:
Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
cantar, cantar e cantar...
a beleza de ser um eterno aprendiz...
Oh! meu Deus eu sei....
que a vida devería ser bem melhor e será.
Mas isso não impede que eu repita, é bonita, é bonita e é bonita...”
Tudo o que se sonha com amor se pode conseguir....
A vida é assim.....
E a gente vive muito mais feliz.”
Muitos sonhos já estão se realizando.
Eu sou uma pessoa feliz, mas desejo mais felicidade ainda, para todos.. Quero contribuir com a felicidade das pessoas que cruzarem o meu caminho, especialmente, meus filhos, alunos, ajudando-os a acreditarem em seus sonhos e trilharem o caminho na busca pela sua realização.
Aprender sempre em todos os momentos e situações da vida. Também, ser aluna da Ufrgs é a realização de um grande sonho, pois, é através deste curso que realizarei muitos outros sonhos de minha vida. (Estou falando de reconstruir tudo o que virou cinzas a algum tempo e muito mais através do meu trabalho). E, assim, iremos pela vida afora Sonhando, experimentando e aprendendo muitooooooo, com certeza.
Gostei muito de um comentário feito no fórum dos sonhos e pela sua importância o coloquei neste portifólio:
Concordo, com o que a colega STELA MARIS coloca a respeito da necessidade de ouvir as crianças e fazê-las sentirem-se capazes de realizá-los e que para isso, precisam ter muita força de vontade e persistencia, Em relação a isto, gostaría de fazer referência a um a reflexão feita a cerca dos contos de fadas, que em sua maioria passa a idéia de afirmação individual, de alguém que começa fraco e indefeso, como uma criança que depende totalmente da ajuda dos adultos e vai aos poucos superando os obstáculos que encontra no caminho, revelando sua astúcia,sua bondade, suas qualidades morais positivas até ser considerado apto para exercer o papel de alguém maduro na sociedade: constituir sua própria família, casando e sendo “feliz para sempre.”Se é possível a realização dos sonhos dos personagens de contos de fadas é possível também para as crianças e para todos nós. Acredito que os seres humanos precisam nutrir a criança que mesmo depois de adultos vive dentro de cada um e faz sonhar, pois, inicialmente, sonhamos com algo que está apenas em nosso pensamento ou imaginação para em seguida trabalhar para sua realização...
Libertemos nossas crianças, sonhadoras e lutemos com muita coragem para realizar os nossos sonhos...

sábado, 20 de outubro de 2007

DIFICULDADES


Apesar de, estar me empenhando muito na realização das atividades, vindo ao pólo diariamente, estou um pouco atrasada em relação à postagem de algumas atividades, e, este fato está me deixando inquieta, preocupada,por isso decidi deixar alguns "afazeres"domésticos para mais tarde e comecei vi ao pólo até mesmo ao sábado. Isso a partir de hoje, afinal, existem coisas que apenas nós podemos fazer por nós mesmas e mais niguém. Gostaria de ter computador e internet em casa, mas enquanto não é possível, farei o melhor que puder. Isso é apenas um registro, prometo não ficar procurando desculpas por não estar postando as atividades em dia.
Quero também ser mais clara em relação as minhas produções, para que todos me entendam, inclusive eu....


Outra: Para realizar a atividade de teatro tive a idéia de apresentar a síntese do texto em slides, porém, concluindo descobri que não era possível colocá-lo no arquivo do inventário criativo, pois, o slide é outro tipo de arquivo...Ai, Ai, Ai....Então, com a orientação da tutora Sheila transformei-o em imagens estaticas no programa de edição de imagem gimp. Muito bem, não foi o que eu havia pensado em fazer e me deixou um pouco frustrada, porém, tive um momento interessante de interação com as tecnologias, com o texto e as imagens também. Valeu pela intenção e também pela aprendizagem.....

Não tenho certeza se o que vou relatar a seguir tem a ver com "dificuldades" ou "aprendizagens", mas penso ser importante: Eu estava pensando, talvés até frustrada, pois, algumas coisas não sairam como eu havia planejado em relação ao inventário criativo ou mais em relação as aprendizagens a cerca de teatro na educação, Então, me deparei com este fórum, tenho muitas questões me inquietando e já que comecei vou terminar, vou falar, não são reclamações, mas um desabafo: eu sou até hoje muito inibida para falar, me apresentar em público e às vezes até para expressar meus sentimentos em relação as pessoas, inclusive, colegas familiares e amigos e, por isso tenho travado uma luta comigo mesma e permitido falar mais, brincar mais, rir mais para superar esta dificuldade. Vou me acalmar, pensando que esta tudo bem e isso será aos poucos. Afinal, o público não está presente para nos julgar, ou nos chamar de metidos, ou exibidos, mas para interagir conosco. Não é verdade???? Mas outra coisa ainda incomoda, aprendemos na teoria aspectos que considero importantíssimos sobre teatro na educação e na prática, penso que aprenderemos a dramatizar, jogar, enfim, fazer teatro experimentando...Quero trabalhar de maneira mais lúdica com meus alunos, para que sintam-se livres e confiantes ao se expressarem em público, pela vida afora.....;)

APRENDENDO A APRENDER

Confesso, que no início deste semestre, estava muito ansiosa e preocupada com tantas atividades das tantas interdisciplinas, porém, com o passar dos dias fui me encontrando, (ainda estou), e ficando mais tranquila, me colocando em dia e tirando proveito de todas as reflexões realizadas. Então, no último sábado, refletindo sobre a última aula presencial que tivemos e sobre a construção do portifólio de aprendizagens no processo de ensino aprendizagem do grupo, percebi que está sendo, um ótimo recurso de aprendizagem, pois, quando estou me questionando sobre o que aprendi após realização de cada atividade, tenho a possibilidade de interagir pela segunda vez com o texto e imagens já trabalhados e isso permite entendê-los melhor e internalizar aspectos importantes. Coloquei a análise feita do tema família, pois, apreciei muito e justifica o comentário que postei sobre minhas preocupações e conquistas no processo de aprendizagem....


Quando não exercitamos nosso corpo e nossa mente, é como se tivessemos atrofiados, sem energia, acomodados. Mas quando a exercitamos enxergamos melhor, temos energia e determinação para produzir, perceber o mundo, as pessoas, enfim, tudo o que nos cerca de maneira positiva, mesmo com dificuldades buscando e encontrando soluções. As minhas aprendizagens não estão acontecendo apenas quando estou a realizar atividades aqui no pólo, mas quando observo meus alunos, meus filhos, meus colegas(no diálogo e troca de idéias), enfim em muitos momentos.
Estou percebendo aspectos até mesmo nas imagens, que não percebia.....
Estou vendo coisas que olhava e não via.....
Como está sendo importante este momento de aprimorar meus conhecimentos! Estou mais sensível, buscando e entendendo melhor as informações, procurando relacionar minhas vivências com estas aprendizagens.

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OBSERVAÇÕES:
Todas as famílias representam épocas, etnias e poder aquisitivo diferentes. O tema é comum, porém, representado com técnicas diferentes: pintura, modelagem com argila e fotografia.
Representam a família tradicional constituída por pai, mãe e filhos.
Entretanto, na realidade, em nossa sala de aula, encontramos diversos tipos de famílias, onde os filhos vivem, sem o pai, sem a mãe, apenas com os avós, com tios ou outros parentes.

Ao trabalhar o tema “família” em minha sala de aula, procuro apresentar ilustrações de diferentes tipos de famílias, ressaltando sempre que a família ideal é aquela com quem vivemos. Faço também, exposição de fotos das famílias das crianças, trabalho histórias que retratem diferentes tipos de família.
Acredito que precisamos trabalhar de acordo com o contexto em que estamos inseridos,para que possamos ter resultados satisfatórios com nosso trabalho.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

PARA SEMPRE CINDERELA



Para realizar o trabalho sobre elementos de uma narrativa, assistimos uma releitura da história da Cinderela e percebi que Daniele (Cinderela), é uma pessoa determinada, com fortes convicções, muito culta (cultura adquirida através de leitura de livros que ganhava do pai), solidária, com forte senso de justiça; mesmo humilhada pela madrasta e pelas irmãs não perde o espírito de alegria e de bondade, fato que encanta a todos. assim como ela precisamos ter a coragem de fazer os nossos sonhos se tornarem realidade. Não permitindo, que os contratempos ofusquem a luz que temos em nossa vida, para que possamos ser, e estar a cada dia melhores em todos os aspectos de nossas vidas ou seja no campo pessoal, profissional e como estudantes.
Destaco aqui também a satisfação de poder realizar este trabalho de grupo , onde cada uma de nós fez algumas considerações, de alguma maneira contribuiu para a construção de um trabalho que nos proporcionou uma grande interação(trocamos vários e-mails até concluir)e prazer, pois, este é um conto maravilhoso de se trabalhar.
Percebi, também como é importante a consciência da responsabilidade que temos ou devemos ter diante do grupo para que o trabalho seja realizado em tempo e com qualidade.
Infelizmente, para que todas as integrantes do grupo pudesse participar da sua construção, postamos com um pouco de atraso. Isso, serviu de lição, para que num trabalho futuro, estejamos mais atentas e sejamos mais pontuais........

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

TEATRO NA EDUCAÇÃO




Realizando as leituras descobri alguns aspectos interessantes sobre o teatro que desconhecia, um deles é o fato de que segundo Winifred Ward, precursor do “teatro criativo”, "o teatro na escola é muito mais que jogo e resultado da livre expressão e deve ser usado com ênfase no
fazer teatral. O comum nas duas abordagens é o uso da improvisação, da
criatividade e da livre-expressão."
m 1954, Peter Slade conclui com base em pesquisa feita com crianças queatrvés, do jogo que a criança apresenta está o estado embrionário do teatro, da música e da arte. Segundo o
autor, o jogo promove uma liberação emocional e o auto-conhecimento."
Então, através do jogo a criança descobre o mundo e a si mesma e neste estágio já está desbrochando para o fazer teatral, o teatro pode ser utilizado como um recurso riquissímo(que é pouco utilizado), na aprendizagem e está relacionado não apenas à interdisciplina de Teatro na Educação mas também, à outras como por exemplo: Artes Visuais, Ludicidade na Educação e literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, pois, envolve expressões de linguagem visual, corporal, oral e criatividade.


“Todas as pessoas são capazes de atuar no palco”.

Antes de realizar os exercícios de teatro com meus alunos eu li o texto sobre a experiência criativa e vou colocar algumas considerações que destaquei e me ajudaram a entender melhor alguns aspectos importantes para se trabalhar teatro na escola. Muito interessante o início do texto, “todas as pessoas são capazes de atuar no palco”. Este foi um ótimo começo e me entusiasmou a ler o texto e realizar esta reflexão.
Relembrei algo sobre a aprendizagem, que é o fato de aprendermos através da experiência e pela interação com o ambiente e o grupo. E também, o autor diz que, na verdade temos o “comportamento talentoso” que é, simplesmente uma maior capacidade individual para experienciar.
Experienciar, por sua vez é: penetrar no ambiente, é envolver-se total e organicamente a ele. Ou seja, envolvimento de nível intelectual, físico e intuitivo. E, ressalta, que o intuitivo é o nel de conhecimento mais importante e é negligenciado. Quando a pessoa trabalha além, do plano intelectual ela está aberta para aprender.
O intuitivo se gera nos momentos de espontâneidade. Espontâneidade é um momento de liberdade pessoal quando estamos frente a frente com a realidade e a vemos, a exploramos e agimos em conformidade com ela. É necessário um caminho para adquirir o conhecimento intuitivo. Ele necessita de um ambiente no qual a experiência se realize, uma pessoa livre para experienciar e uma atividade que faça a espontâneidade acontecer.
Então, precisamos aproveitar as aprendizagens e jogar, brincar e dramatizar com nossos alunos para que as aprendizagens sejam mais lúdicas e tornem-se interessantes e significativas...

A BONECA E A BOLA





Hoje, realizando o trabalho sobre a boneca e a bola percebi, algo que ainda, não havia me dado conta. A boneca por exemplo, é o brinquedo preferido pelas meninas(nomalmente os meninos não brincam de bonecas) e o tratamento de carinho, zelo e atenção, refletem as vivências de que são
alvos em suas famílias.
Também, jogar bola é a brincadeira preferida pelos meninos( algumas meninas também gostam, mas existem um certo preconceito em relação a isto, que será superado aos poucos),que se organizados por afinidade ou por serem torcedores de mesmo time de futebol. Mesmo sendo, um esporte praticado mais pelos meninos é uma fonte de diversão e alegria para as meninas que quando não jogam fazem torcida. É um esporte que aproxima e integra as pessoas....
Pensando bem, não existem brincadeiras de menino ou menina, o que existe é preconceito, que temos e devemos repensar e superar, afinal, o que existem são "brincadeiras".


Recebi alguns questionamentos sobre ludicidade e resolvi postar aqui as reflexões feitas a partir delas.

Questão 1)-Você vive ludicamente?
Na verdade, vivo alguns momentos lúdicos, faço brincadeiras, com meus alunos, filhos, familiares, amigos, participo de festas, procuro manter o bom humor, estar de bem com a vida e com as pessoas. Porém, sou uma pessoa muito "tímida", fui educada para ser "muito séria", "falar menos e agir mais", "não brincar em serviço". E, pra mim esta seriedade está associado a responsabilidade. A conclusão é que, quando dou muito espaço para o lúdico me sinto culpada, como se estivesse fazendo algo errado. No entanto, descobri algo muito interessante, "brincar", não nos torna irresponsáveis, e é algo tão importante não apenas para as crianças, mas também para os adultos e faz nos encontrarmos conosco e com os outros despertando em nós ainda mais entusiasmo e alegria de viver.


Questão 2)-Na pespectiva lúdica como podemos entender o jogo?
Através do jogo as habilidades são desenvolvidas no momento no momento que a pessoa está interagindo e recebendo toda a estimulação que este propicia para a construção do conhecimento. estes momentos são muito significativos, pois, promovem total envolvimento da pessoa (criança ou adulto) com o tema ou atividade que está sendo realizada. Sendo momentos significativos, serão para nós marcantes e inesquecíveis.

Qusetão 3)-Como o Lúdico aparece no cotidiano da sua escola?
Na escola, acredito que o ludico apareça de muitas formas: através da contação de histórias, trabalho de músicas, filmes, teatro, passeios, jogos, festas, entre outros que irei descobrindo ao longo do caminho. Na minha opinião, todas estas atividades, serão muito significativas e poderão ou deverão se adequar aos temas de projetos que estarão sendo trabalhados para atender aaos interesses e necessidades dos alunos.


Quetão 4)-O objeto em sua materialidade por si só garante a condição de objeto lúdico?
O objeto por si só não garante a condição de objeto lúdico, pois, é preciso que a criança esteja interagindo com este para que se transforme em objeto lúdico, desafiando-a estimulando a imaginação e promovendo descobertas.
como podemos caracterizar um jogo essencialmente na perspectiva lúdica?

MÚSICAS FOLCLÓRICAS




Percebi que mesmo sendo antigas as cantigas de roda, lendas, parlendas e brincadeiras folcĺoricas bastante antiga, não estão ultrapassados, mas ao contrário, continuam muito "vivas" e encantando e divertindo especialmente, as crianças, que acredito terem necessidade de vivências próprias de sua faixa etŕia, que estimulem a imaginção, agucem a curiosidade, despertem o gosto pela leitura.

Para complementar esta postagem vou colocar minha participação no fórum: Músicas folclóricas:
É, realmente muito interessante lembrar cantigas, brincadeiras, enfim, tudo o que está relacionado ao folclore e que nos oferece inumeras e ricas oportunidades de aprendizagens de maneira lúdica ou muito divertida para nós e nossas crianças. Lembro-me neste momento de algumas cantigas que fizeram parte de minha infância e que hoje continuam fazendo parte de minha vida, pois, as ensino para meus filhos e alunos, como por exemplo: \"o cravo e a rosa\"; \"roda cutia\",\"o caranguejo\", Ciranda, cirandinha\", \"viuvinha\"; \"escravos de Jó\"; \"o trem de ferro\"........Concordo com a colega Sílvia, que diz que as crianças já estão \"contaminadas\"com as músicas dos adultos, pois, muitas fazem aflorar precocemente, sensações, sentimentos e questionamentos a cerca da sexualidade, por exemplo......Quando iniciei trabalhos com músicas infantis e foclóricas com minha turminha de primeira série, ouvi algumas reclamações e até \"risadas\", mas conversando com as crianças conquistei-as e a partir disso, cantamos, brincamos e nos divertimos com danças e muito movimento (gestos), E na verdade, gosto muito das músicas folclóricas e por isso, trabalho com elas o ano inteiro, não apenas no mês de agosto. Neste mês, geralmente trabalhamos projeto sobre folclore envolvendo: lendas, parlendas, trava-línguas, versinhos e briquedos e outras brincadeiras...
Penso que nós como professores precisamos resgatar \"a inocência\" das crianças, através de músicas, brincadeiras.....
Observação: Penso que esta postagem está relacionada à Música na Escola; Literatura Infanto Juvenil e Apredizagem e Ludicidade e Educação.....

DE QUEM É A MÚSICA




A música sempre teve importantes contribuições na vida das pessoas que estão associados às mais distintas funções: em rituais religiosos, na educação, terapia, expressão e tradição, enfim, proporcionando prazer à ouvintes, compositores e executantes. Algo, que considero muito importante, é o fato da música não ser previlégio de alguns, mas ao contrário, algo que atinge a todos sem distinção de cor, raça ou classe social e nos deixa livres para apreciarmos o estilo musical que nos agrada, nos anima, nos acalma ou nos emociona. Pois, são muitas as emoções despertadas pela música, que a cada momento de nossas vidas possui uma trilha sonora diferente, por exemplo: da minha infância: Ciranda, cirandinha,
vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar....
Da minha adolescência, eu participava do grupo de jovens da diocese e por isso tenho lembraças de muitas músicas religiosas e que transmitiam mensagens de esperança, de fé, de solidariedade e amizade: Amigos para sempre;
Este ano, eu quero paz no meu coração,
quem quiser ter um amigo,
que me dê a mão...
O tempo passa,
e com ele caminhamos todos juntos sem parar....
Os nossos passos pelo chão, vão ficar...
Marcas do que se foi,
sonhos que vamos ter
como todo dia nasce, novo em cada amanhecer......
Na verdade, a música embala todos os momentos de nossas vidas. É como se pudéssemos falar o que sentimos através da música, e, ao mesmo tempo sermos ouvidos.
Coloquei este gif, devido ao fato de ver representado nele uma infância diferente, (bem isto é normal, pois, estamos em outra época), envolvida pelas tecnologias e todas as possibilidades também em relação ao mundo musical.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

RELEITURA

Observação:

A obra: "As Meninas" de Velasquez retrata a seriedade e severidade do tratamento com as crianças, que eram tratadas como se fossem adultos em miniatura. Como por exemplo: a infanta Margarida,que ao meu ver figura como personagem principal da obra e representa muito bem este aspecto, tem uma infância com excesso de cuidados ou para ser mais clara," vigiada".

Justificativa:

Então, pensando nesta releitura e considerando que, estamos na semana da criança, em minha “obra”, decidi retratar a alegria, o bom humor, a simplicidade e a espontâneidade das crianças, que acredito serem vivências da atualide.

Criação: SER CRIANÇA


E através das leituras que realizei, sobre a proposta triangular de Mae Barbosa, aprendi esta interessante e significativa forma de "olhar" o mundo que nos cerca, proporcionar aos alunos criarem formas de auto-expessão que mostrem leituras e formas de relacionar suas vivências interligando o presente com o passado e futuro.