Vou discordar do antropólogo francês, partindo do argumento de que ele utilizou sua cultura e concepções para fazer naquele momento o que julgava mais vantajoso para ele. Quando ele foi questionado sobre ser ele um mensageiro dos deuses, ele sabia da crença daquele povo e também da influência que teria ao responder, no entanto, não levou isto em consideração e mentiu, sem medir as consequências de seus atos, provavelmente para ficar em situação privilegiada.
Podemos concluir que, se ele tivesse a coragem de explicar a sua condição de ser humano sem nenhum endeusamento pela cor de sua pele e se colocasse como um ser semelhante a eles lhes faria um grande benefício e por isso, ele teria o respeito, a admiração daquele povo e estaria de bem com a sua consciência, sem culpa de causar males com a aproximação de outros brancos.
Pensamos que não deveríamos jamais agir como este antropólogo, mas ao contrário, defender aquilo que acreditamos com todas as nossas forças e pensar no bem estar das outras pessoas que merecem todo o nosso respeito. Também acreditamos que não estamos aí para"agradar"os outros mas para sermos justos e cumprir com a missão que temos diante da sociedade, é claro visando sempre o bem comum.
Também pensamos que mesmo que a nossa opinião provoque desconforto de algumas partes, se temos consciência de que este "algo" que defendemos é o melhor devemos ir em frente sem nos preocupar com a opinião dos outros, algo que o antropólogo não fez... Na verdade, o antropólogo não tinha clareza do bem que ele poderia fazer por aquele povo, ele queria apenas ficar "tranquilo”, numa posição "cômoda", mesmo que para isso, não acrescentasse nada de melhor à vida daquele povo, pois, para isto, ele teria que ajudá-los a reconstruir algumas"verdades" e isso exigiria dele disponibilidade, dedicação, desacomodação e decisão.
Esta foi a conclusão do texto argumentando contra o antropólogo francês, elabarado a partir das opiniões do nosso grupo e concluído por mim, por isso, estou utilizando-o, pois, retrata também a minha opinião e argumentos sobre a questão colocada pelo antropólogo.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
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Um comentário:
Oi Márcia, o texto do grupo está bem construido, procurando trazer elementos da estória e o posicionamento de vocês. Agora, seria interessante pensar: quais foram as aprendizagens proporcionadas por essa atividade? Abração, Sibicca
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