Hoje é dia vinte e nove de junho de dois mil e nove, e já se passaram aproximadamente seis semestres deste curso de pedagogia. Que longa e desafiadora caminhada. Há poucos instantes atrás a colega Ivone e eu estávamos conversando sobre isto. Quantas aprendizagens, quantos desafios superados e que, ainda precisamos superar em relação ao uso das tecnologias, a interpretação e elaboração de textos, aos trabalhos em grupos, e a necessidade da dedicação e disponibilização de tempo necessário para aconteçam de fato, esta construção de aprendizagens promovida pelo curso através das inumeras e valiosas interações que tivemos até o momento.
Hoje eu me orgulho de dizer que após este tempo de curso tirei uma venda dos meus olhos, conheço melhor a realidade escolar, educacional e que trabalho, tenho mais segurança nas questões relacionadas ao planejamento, procuro promover a ação e interação necessárias para a construção de conhecimento dos meus alunos e estou mais crítica e participativa, dando sempre a minha contribuição, no intuito de melhor a qualidade da educação na escola e município onde trabalho.
sei que tenho muitos desafios a serem superados...sei também da importância de cada um deles para que sejamos melhores em todos os aspectos de nossa vida, seja pessoal, profissional ou de estudantes... E, por isso, Vale a pena......
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Reflexão sobre a inclusão
Independente de ter ou não deficiência física, mental, visual ou auditiva a criança tem direito assegurado por lei de estar na escola. E, também os pais não tem opção de mandar ou não os seus filhos para a escola regular, no entanto, pode optar entre mandar ou não seu filho para o atendimento educacional especializado.
Também é importante ressaltar que as crianças com necessidades especiais tem o direito de interação com outras crianças e adultos e também de terem acesso a materiais que facilitem a construção do conhecimento, de aprender dentro das suas limitações, ter garantia de acessibilidade com as várias adaptações na escola.
Confesso que antes de ter acesso a todas as aprendizagens da interdisciplina de Necessidades Especiais não era favorável à inclusão. A inclusão que nos foi mostrada, no entanto, através dos filmes e leituras, esta sim é uma verdadeira inclusão. Sou favorável.
Também é importante ressaltar que as crianças com necessidades especiais tem o direito de interação com outras crianças e adultos e também de terem acesso a materiais que facilitem a construção do conhecimento, de aprender dentro das suas limitações, ter garantia de acessibilidade com as várias adaptações na escola.
Confesso que antes de ter acesso a todas as aprendizagens da interdisciplina de Necessidades Especiais não era favorável à inclusão. A inclusão que nos foi mostrada, no entanto, através dos filmes e leituras, esta sim é uma verdadeira inclusão. Sou favorável.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Reflexão sobre deficiência mental
Após, assistir o filme sobre deficiência mental, percebo que é extremamente necessário que se promovam atividades diferenciadas, a partir de muita interação e ação e que levem em conta os interesses dos educandos e que também se valorize aquilo que eles conseguem fazer, construir. Na verdade, não adianta querer trabalhar conteúdos e mais conteúdos, pois a aprendizagem de deficientes mentais é mais lenta, as crianças precisam de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer com autonomia. É natural portanto que enfrentem dificuldades na escola. No entanto, aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que não consigam aprender algumas coisas. Outro aspecto importante é a questão de socialização que precisa ser trabalhada. Por exemplo, em minha escola temos dois casos de crianças com deficiência que não estão incluidas no trabalho, não há atividades diferenciadas e eles estão ociosos e em função disso brigando, falando palavrões. è lamentável que isto ainda aconteça, mas é parte da realidade. Apesar do conhecimento que já se tem a respeito e das crianças suspeitas de portarem tal limitação, muitas pessoas ainda a consideram uma doença. Podemos detectar esse preconceito através da observação das atitudes sociais frente a essas crianças. Esses indivíduos provocavam de alguma maneira o afastamento do meio social, pois, aquilo que é diferente e desconhecido, é ameaçador.
terça-feira, 9 de junho de 2009
TRABALHANDO EM GRUPO
Continuo sentindo dificuldades em trabalhar em grupo a distância. Fui tentar participar do primeiro fórum e não dei conta de acompanhar o bate-papo de forma que me senti excluida. Sei da necessidade de aprender trabalhar em grupo por isso, estou disposta a me empenhar ao máximo para colaborar com o grupo. Mas sinto necessidade de expor o meu ponto de vista acerca dos encontros on-line ou presenciais para o desenvolvimento do mesmo.
Em relação ao grupo já conversamos e conseguimos nos entender. Como o nosso curso é a distância existem alguns aspectos que dificultam os encontros, um deles é a minha lentidão para manter conversas on-line, pue está aos poucos sendo superada. Para não me prejudicar em relação a isto, tenho utilizado com mais frequência o e-mail.
Em relação ao grupo já conversamos e conseguimos nos entender. Como o nosso curso é a distância existem alguns aspectos que dificultam os encontros, um deles é a minha lentidão para manter conversas on-line, pue está aos poucos sendo superada. Para não me prejudicar em relação a isto, tenho utilizado com mais frequência o e-mail.
Reflexão sobre o desenvolvimento moral
Após leitura e reflexão sobre o desenvolvimento moral segundo Piaget, confirmo as minhas crenças acerca da necessidade de se trabalhar valores nas nossas escolas, pois, nos deparamos com uma realidade onde os pais trabalham muito, não dedicam tempo para a educação dos filhos (e utilizam as mais variadas justificativas para isto) para ouvi-los, orientá-los e, então, o que esta acontecendo é que as crianças ficam sozinhas muitas vezes cuidando de seus irmãos ainda menores. E o que é pior aprendem na rua o que os pais não tem "tempo" para ensiná-los, e lamentavelmente em função disto estão por aí envolvidos com drogas, prostituição, desordens das mais diversas. E existem muitas leis que deveriam ser colocadas em prática para evitar estas incindências. Mas no município onde moro e trabalho, por exemplo, não temos nemhum tipo de projeto ou lazer que tire os jovens da rua. Muitos jovens estão se perdendo. Em nossa escola temos alunos de dez anos que já são usuários de drogas e que estão a fazer vandalismos pelo bairro. Pedimos socorro par o conselho tutelar e eles não tomaram nenhuma atitude a respeito, nem a mais simples que era conversar com os pais. Conversar com os pais nós já conversamos e eles também não fizeram nada. E, então, alguém precisa fazer alguma coisa e urgente. A nossa sociedade está violenta e se ninguém tomar uma atitude vai piorar a cada dia, em consequência da negligência com que são as crianças e adolescentes.
"Eduquem-se as crianças e não será preciso castigar os homens."
(Pitágoras)
"Eduquem-se as crianças e não será preciso castigar os homens."
(Pitágoras)
O DESENVOLVIMENTO MORAL SEGUNDO PIAGET
Para entender melhor este aspecto de formação moral, pesquisei na internet e segundo Piaget, "a criança passa por uma fase pré-moral, caracterizada pela anomia, coincidindo com o "egocentrismo" infantil e que vai até aproximadamente 4 ou 5 anos. Gradualmente, a criança vai entrando na fase da moral heterônoma e caminha gradualmente para a fase autônoma.
Na fase de anomia, natural na criança pequena, ainda no egocentrismo, não existem regras e normas.
Na medida em que a criança cresce, ela vai percebendo que o "mundo" tem suas regras. Ela descobre isso também nas brincadeiras com as criança maiores, que são úteis para ajudá-la a entrar na fase de heteronomia.
Na moralidade heretônoma, o indivíduo obedece as normas por medo da punição. Na ausência da autoridade ocorre a desordem, a indisciplina.
Na moralidade autônoma, o indivíduo adquire a consciência moral. Os deveres são cumpridos com consciência de sua necessidade e significação. Possui princípios éticos e morais. Na ausência da autoridade continua o mesmo.
O processo educativo deve conduzir a criança a sair de seu egocentrismo, natural nos primeiros anos, caracterizado pela anomia, e entrar gradualmente na heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual que é o objetivo final da educação moral.
Esse processo de descentração conduz do egocentrismo (natural na criança pequena) caracterizado pela anomia, à autonomia moral e intelectual.
As atividades de cooperação, num ambiente de respeito mútuo, embasado na afetividade, preservam do egoísmo e do orgulho, auxiliando a criança no longo processo de descentração, conduzindo-a gradativamente da heteronomia para a autonomia moral. Um ambiente de medo, autoritarismo, respeito unilateral tende a perpetuar a heteronomia.
Do egocentrismo inicial a criança, gradualmente, vai "saindo" de si mesma, ampliando sua visão de mundo e percebendo que faz parte de um todo maior.
Gradualmente, aprende a cooperar, a respeitar e a amar o próximo.
O quadro abaixo relaciona as atitudes interiores e as fases morais:
ANOMIA: bagunça, devassidão, libertinagem, dissolução.
HETERONOMIA: medo, autoritarismo, imposição, castigo, prêmio, respeito unilateral, tirania.
AUTONOMIA: cooperação, amor, respeito mútuo, afetividade, livre arbítrio, democracia reciprocidade, lei da causa e efeito."
EM OUTRA POSTAGEM FIZ UMA REFLEXÃO ACERCA DO DESENVOLVIMENTO MORAL...
Na fase de anomia, natural na criança pequena, ainda no egocentrismo, não existem regras e normas.
Na medida em que a criança cresce, ela vai percebendo que o "mundo" tem suas regras. Ela descobre isso também nas brincadeiras com as criança maiores, que são úteis para ajudá-la a entrar na fase de heteronomia.
Na moralidade heretônoma, o indivíduo obedece as normas por medo da punição. Na ausência da autoridade ocorre a desordem, a indisciplina.
Na moralidade autônoma, o indivíduo adquire a consciência moral. Os deveres são cumpridos com consciência de sua necessidade e significação. Possui princípios éticos e morais. Na ausência da autoridade continua o mesmo.
O processo educativo deve conduzir a criança a sair de seu egocentrismo, natural nos primeiros anos, caracterizado pela anomia, e entrar gradualmente na heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual que é o objetivo final da educação moral.
Esse processo de descentração conduz do egocentrismo (natural na criança pequena) caracterizado pela anomia, à autonomia moral e intelectual.
As atividades de cooperação, num ambiente de respeito mútuo, embasado na afetividade, preservam do egoísmo e do orgulho, auxiliando a criança no longo processo de descentração, conduzindo-a gradativamente da heteronomia para a autonomia moral. Um ambiente de medo, autoritarismo, respeito unilateral tende a perpetuar a heteronomia.
Do egocentrismo inicial a criança, gradualmente, vai "saindo" de si mesma, ampliando sua visão de mundo e percebendo que faz parte de um todo maior.
Gradualmente, aprende a cooperar, a respeitar e a amar o próximo.
O quadro abaixo relaciona as atitudes interiores e as fases morais:
ANOMIA: bagunça, devassidão, libertinagem, dissolução.
HETERONOMIA: medo, autoritarismo, imposição, castigo, prêmio, respeito unilateral, tirania.
AUTONOMIA: cooperação, amor, respeito mútuo, afetividade, livre arbítrio, democracia reciprocidade, lei da causa e efeito."
EM OUTRA POSTAGEM FIZ UMA REFLEXÃO ACERCA DO DESENVOLVIMENTO MORAL...
A escola trabalhando a agressividade
Também fui questionada pelo tutor Gérson em relação ao que a escola pode fazer para combater atos agressivos e no momento relatei um projeto que estamos trabalhando na nossa escola sobre sentimentos. Este projeto foi pensado justamente como uma maneira de combater a ríspidez, o preconceito com que as crianças se tratam. Iniciamos com uma reflexão acerca dos sentimentos que podemos ter em nosso coração, tanto os positivos como os negativos e semanalmente trabalharemos um sentimento de acordo com as necessidades e interesses de nossos alunos. Temos o mural dos sentimentos onde serão expostos os trabalhos realizados por todas as turmas da escola, apresentações do que foi trabalhado nas turmas para integrá-las. Esta semana trabalhamos o sentimento da amizade, por exemplo, e passamos em todas as turmas levando cartinhas para os colegas com mensagens diversas, inclusive pedidos de desculpas e cantamos a música: amigo do Roberto Carlos. Foi uma experiência muito significativa, os alunos estiveram envolvidos, realizaram as atividades com entusiasmo. a reflexão acerca desses sentimentos serão retomedas sempre que se fizerem necessárias. Acredito na necessidade de uma humanização na escola acerca de valores como o respeito, a amizade, a honestidade, a valorização a si mesmo e do próximo para que tenhamos uma sociedade mais pacifica e fraterna, pois, muitas vezes a famíia não tem estrutura e muitas vezes não propicia isso aos seus filhos que se tornam vítimas de todo tipo de aprendizagens na rua.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Atividade sobre ensaio de adorno
Sabemos que, ainda hoje, acontecem muitas barbáries, existe muita violência, mas não como a que ocorreu naquela época e com certeza será através da educação, do trabalho com nossas crianças, jovens e adultos que podemos combater as condutas agressivas e perversas.
As famílias são a referência de conduta para as crianças e em alguns casos isso não acontece positivamente e o professor tem um importante papel na formação delas. Então, precisamos ter cuidado na maneira como tratamos o nosso aluno, procurar resolver os conflitos de maneira pacífica, para não sermos coniventes com a agressividade, assim, num clima de respeito, de diálogo, de cooperação podemos fazer a diferença e ajudá-lo a reforçar o que há de bom para uma convivência saudável.
Infelizmente, no mundo capitalista em que vivemos as pessoas precisam trabalhar cada vez mais e por isso as crianças estão sendo criadas praticamente sozinhas ficando em casa apenas com os irmãos e passam o dia assistindo desenhos animados televisivos nos quais as personagens utilizam a violência para conseguir os seus intentos. Poucas vezes são abordados fatos nobres tais como salvar um amigo em perigo ou para salvar o planeta. Recebem informações de acontecimentos tristes, violentos: assaltos, brigas, mortes, acidentes de trânsito, roubos, enfim, os mais variados possíveis...O poder de sedução da televisão e a capacidade de imitação das crianças formam uma cumplicidade que pode atuar perigosamente na formação cognitiva destas, porque embora haja transmissão de valores, os jovens de hoje adquirem sua identidade não só dentro da família, mas também fora dela.
É certo que a família não pode omitir-se de seu papel e atribuir aos outros agentes educativos responsabilidades na formação de seus filhos. Mas como professores sabemos que isto acontece com frequência e é nesse momento que precisamos tentar resgatar a família para que esta perceba a sua importância e responsabilidade na vida e educação de seus filhos.
Complementei esta postagem com uma nova chamada: "A escola trabalhando a agressividade"
As famílias são a referência de conduta para as crianças e em alguns casos isso não acontece positivamente e o professor tem um importante papel na formação delas. Então, precisamos ter cuidado na maneira como tratamos o nosso aluno, procurar resolver os conflitos de maneira pacífica, para não sermos coniventes com a agressividade, assim, num clima de respeito, de diálogo, de cooperação podemos fazer a diferença e ajudá-lo a reforçar o que há de bom para uma convivência saudável.
Infelizmente, no mundo capitalista em que vivemos as pessoas precisam trabalhar cada vez mais e por isso as crianças estão sendo criadas praticamente sozinhas ficando em casa apenas com os irmãos e passam o dia assistindo desenhos animados televisivos nos quais as personagens utilizam a violência para conseguir os seus intentos. Poucas vezes são abordados fatos nobres tais como salvar um amigo em perigo ou para salvar o planeta. Recebem informações de acontecimentos tristes, violentos: assaltos, brigas, mortes, acidentes de trânsito, roubos, enfim, os mais variados possíveis...O poder de sedução da televisão e a capacidade de imitação das crianças formam uma cumplicidade que pode atuar perigosamente na formação cognitiva destas, porque embora haja transmissão de valores, os jovens de hoje adquirem sua identidade não só dentro da família, mas também fora dela.
É certo que a família não pode omitir-se de seu papel e atribuir aos outros agentes educativos responsabilidades na formação de seus filhos. Mas como professores sabemos que isto acontece com frequência e é nesse momento que precisamos tentar resgatar a família para que esta perceba a sua importância e responsabilidade na vida e educação de seus filhos.
Complementei esta postagem com uma nova chamada: "A escola trabalhando a agressividade"
terça-feira, 2 de junho de 2009
Estudo de caso
Na elaboração da etapa de estudo de caso com minha aluna de inclusão pude me aproximar e conhecer melhor a sua família, as suas dificuldades. Descobri que ela nasceu com paralisia em função de uma doença chamada mielomenigocele que provoca má formação causada pela falta de uma proteína no corpo da mãe, cujo nome não lembrou. Relatou que devido à doença a Fabi já teve hidrocefalia e colocou válvula no cérebro para drenar o líquido que fica depositado e que provoca fortes dores de cabeça. Fez também cirurgias da bexiga e intestino que, inclusive, não sairam como os médicos tinham previsto. Outras cirurgias terão que ser realizadas. Os riscos, no entanto, são muito grandes, pois apresenta reações a anestésicos e luvas cirúrgicas. Para entender melhor o que aconteceu com a minha aluna realizei uma pesquisa sobre a doença na internet e pude constatar que a Fabi já passou por muitos sintomas ou complicações e tratamentos decorrentes da evolução da doença.
Em relato a mãe fala do sofrimento da família a partir do momento em que foram informados da má formação de sua filha. Inclusive, da dificuldade de aceitação do problema, principalmente, por parte do pai que logo após o nascimento da menina pediu a separação. Mas ela diz que sempre cobrou a responsabilidade de pai e no momento ele está mais presente, aprendeu os procedimentos de sondagem e enema o que permite que ele possa levar a menina passar alguns finais de semana com a sua nova família. Ela também se casou novamente e tem outro filho de dois aninhos e relata que o padrasto da Fabi cuida dela com muito carinho e a considera como sua filha.
A mãe conta que é difícil ver em muitos momentos o sofrimento da sua filha sem poder ajudá-la com suas próprias mãos, pois depende da ajuda de muitos outros profissionais. Segundo ela aprende muito com a força de vontade e a esperança de vida da menina e luta para vê-la feliz. Já brigou muito para garantir um atendimento digno que acredita que a filha deve ter na área da saúde e da educação e diz que às vezes se sente cansada, mas jamais vai desistir disto enquanto ela estiver viva.
Percebi o quanto a família se sente sozinha na sua luta por dignidade para um filho portador de deficiência e o quanto precisamos estar juntos nisto, pois como professora muitas vezes tenho este mesmo sentimento. A família e a escola precisam unir forças e criar oportunidades para que todos os nossos alunos se desenvolvam em todos os aspectos e fazer com que sejam respeitados e valorizados nas suas diferenças, afinal todos temos direito de ser tratdos com igualdade mas somos diferentes...
Em relato a mãe fala do sofrimento da família a partir do momento em que foram informados da má formação de sua filha. Inclusive, da dificuldade de aceitação do problema, principalmente, por parte do pai que logo após o nascimento da menina pediu a separação. Mas ela diz que sempre cobrou a responsabilidade de pai e no momento ele está mais presente, aprendeu os procedimentos de sondagem e enema o que permite que ele possa levar a menina passar alguns finais de semana com a sua nova família. Ela também se casou novamente e tem outro filho de dois aninhos e relata que o padrasto da Fabi cuida dela com muito carinho e a considera como sua filha.
A mãe conta que é difícil ver em muitos momentos o sofrimento da sua filha sem poder ajudá-la com suas próprias mãos, pois depende da ajuda de muitos outros profissionais. Segundo ela aprende muito com a força de vontade e a esperança de vida da menina e luta para vê-la feliz. Já brigou muito para garantir um atendimento digno que acredita que a filha deve ter na área da saúde e da educação e diz que às vezes se sente cansada, mas jamais vai desistir disto enquanto ela estiver viva.
Percebi o quanto a família se sente sozinha na sua luta por dignidade para um filho portador de deficiência e o quanto precisamos estar juntos nisto, pois como professora muitas vezes tenho este mesmo sentimento. A família e a escola precisam unir forças e criar oportunidades para que todos os nossos alunos se desenvolvam em todos os aspectos e fazer com que sejam respeitados e valorizados nas suas diferenças, afinal todos temos direito de ser tratdos com igualdade mas somos diferentes...
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