segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

Após leitura do texto sobre a educação de jovens e adultos confirmo a idéia de que a educação\"é uma faca de dois gumes\", pois pode ser utilizada para reproduzir o sistema repressor em que vivemos em nossa sociedade, através de uma alfabetização funcional, onde as pessoas aprendem apenas para desempenhar funções mecânicas, serem submissas aos seus superiores, passivas ou então, pode ser utilizada como nos mostra a alfabetização crítica freiriana, para resgatar esta história das relações sociais dominantes e desenvolver a consciência crítica, para que todos possam se sentir autônomos, capazes de lutar pela transformação da sociedade com mais justiça e igualdade para todos.
Na alfabetização como leitura da palavra e do mundo, Freire e Macedo nos dizem que a teoria e a prática devem andar juntas, de tal modo que estes podem ser analisados como \"uma questão de definição e aplicação\", e creio que esta reflexão, é valida para as várias teorias que são estudadas, pois enquanto não consigo perceber como estas ocorrem na prática, para mim elas não adquirem significado e preciso deste para me comprometer ou me interessar e ir em busca de novas aprendizagens.
Acredito que podemos/precisamos ter um olhar crítico sobre a realidade educacional como um todo e perceberemos nela muitas falhas, problemas, planejamentos e leis que ajudariam a melhorar a qualidade da educação se não fosse o fato de não estarem sendo cumpridas, mas precisamos também, acreditar e nos comprometer neste processo de melhorias e mudanças que aos poucos e com a nossa contribuição estão acontecendo não apenas no discurso.
Citação relevante:

"O resultado disso não só nos proporciona uma compreensão mais ampla do significado da alfabetização e da educação como forma de política cultural, como também demonstra a importância de se ter uma voz que fala com dignidade, incorpora a linguagem da crítica e emprega um discurso de esperança e possibilidade."

Alfabetização e a pedagogia do empowerment político
Henry A. Giroux

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Márcia, muito legal essa postagem, trazes reflexões sobre o texto e um posicionamento pessoal sobre a EJA. Abração!!