Realizando o trabalho em duplas, ficou ainda mais clara o que já havíamos estudado em outros momentos do curso, segundo Jackson P.W “O que realmente se aprende em sala de aula são habilidades relacionadas com a obediência e a submissão à autoridade, através de um processo abstrato de pura memorização.”
Parece que a cultura escolar e suas fragmentações tem a ver com a alfabetização funcional que procura desenvolver as habilidades de leitura e escrita, apenas para desempenhar determinada função no mercado de trabalho, que se relacionam com os processo de fragmentação de produção na sociedade naquele momento. Havia a separação entre trabalho intelectual e manual, ou seja, aqueles que pensam e decidem e aqueles que obedecem, como exemplo, a esteira transportadora criada por Henry Ford (fordismo), que reforçou ainda mais, as políticas de desqualificação através desta mecanização.
E a partir da década de 80, inicia-se o processo de globalização das economias e a maior participação da classe trabalhadora na concepção, programação e avaliação dos resultados de suas próprias tarefas, obrigando assim, as empresas a investirem na formação profissional especializada. Inicia-se um processo de valorização do trabalho em equipe em oposição ao trabalho individual dos modelos fordistas e tayloristas.
A educação continua sendo criada, reformulada para atender a determinados interesses políticos e este processo será permanente, por isso, precisamos nos engajar a uma proposta que democratize o sistema de ensino e busque soluções coletivas para as questões educacionais do município, estado e país. Penso não haver outro modo mais eficaz para transformar, melhorar a qualidade da educação no nosso país, todos os segmentos precisam estar engajados nesta luta e nós como professores precisamos acreditar e continuar nos qualificando para que possamos contribuir e acompanhar as mudanças necessárias...
Em construção....
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Um comentário:
Oi Márcia, como a postagem ainda está em construção acho que seria interessante incluires uma discussão sobre a necessidade da escola preparar para além do mercado, ou seja, para realizar uma leitura crítica do próprio sistema, o que achas? Abração!!
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