quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Reflexão sobre o filme Meu Nome é Jonas

Assistindo o filme meu nome é Jonas, percebi que a grande dificuldade do menino foi a relutância dos pais em aceitar a surdez e buscar a ajuda adequada que pudesse possibilitasse a família entender o e menino e vice-versa. este fato provocou muitas discussões entre os pais , até o momento em que o pai resolve sair de casa. As crianças não entendem os motivos, mas a mãe não desiste de buscar ajuda para compreender e melhorar o relacionamento com seu filho em razão da sua deficiência. sabemos da importância da família para o desenvolvimento da autoestima dos filhos e no caso do filme, a mãe foi em busca de recursos para fazer este resgate e foi possível ver no final do filme a alegria estampada no rosto do menino.
Históricamente os deficientes eram excluidos do convívio social, discriminados, motivo de vergonha para a família em função das chacotas de algumas pessoas e o filme retrata bem esta questão.
A escola com uma visão equivocada, tenta trabalhar para tentar "tornar seus alunos surdos normais" através da repetição,de palavras, proibindo gestos e sinais, causando assim, revolta, tristeza e incompreensão e sensação de fracasso. Em relação a escola sabemos que a aprendizagem ocorre através do processo de construção, promovidos a partir de interações do indivíduos entre si e com o meio.
Apesar de, ser um filme antigo, já existia um grupo de pessoas da comunidade dos surdos que estavam se organizando e lutando para facilitar a comunicação dos surdos entre si e com os demais. As pessoas estavam procurando construir a identidade dos surdos através da língua de sinais que permite desenvolver habilidade de comunicação e a autonomia para que os surdos pudessem ter uma vida social ativa, participativa, compartilhando seus anseios com os demais membros da sociedade.
O convívio dos surdos entre si permite a elas a construção de identidade e favorece a comunicação dos mesmos através do uso de libras.
Infelizmente, a história de Jonas ainda acontece nos dias de hoje, pois, muitas famílias não conseguem ter um bom relaciomento com seus filhos surdos, ou portadores de outras deficiência.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Márcia, destacas aspectos interessantes do filme e da leitura que fazes sobre ele. Pensando nesses aspectos, como eles nos ajudam a refletir sobre a educação de surdos? Abração!!