Confesso que a partir das praticas de estágio que realizei com esta turma de
quarta serie, aprendi muito com os alunos, com as colegas, a supervisão e ate
mesmo com a direção e coordenação da escola. Muitas vezes esbarramos em
verdades absolutas que precisam ser revisadas, reelaboradas, contextualizadas
para contribuir através do nosso trabalho com a construção de uma educação de
qualidade e que esteja disposta a incluir os alunos com algum déficit ou dificuldade
de aprendizagem. Em relação às dificuldades de aquisição da linguagem escrita de
alguns alunos, penso que em muitos casos são resultado de algumas práticas
adotadas pelo professor na etapa inicial do processo de alfabetização que não levam
a construção de aprendizagens, mas apenas a reprodução do que recebem pronto
do professor, sem precisar refletir ou ate mesmo interagir para a sua realização. É
necessário, recuperar no aluno a capacidade de ler, produzir textos como uma
proposta de escrita significativa, que evidencie a autoria do aluno, a expressão de
seus sentimentos, idéias e angústias frente ao mundo com o qual necessita estar
preparado para conviver. E, felizmente estamos diante desta possibilidade, cabe a
nos professores aproveitarmos ou não, precisamos fazer uma escolha e esta
escolha que nos fará deixar marcas pedagógicas positivas ou negativas na vida dos
alunos com quem trabalhamos.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Participação da família na vida escolar dos filhos
“A qualidade das relações afetivas entre pais e filhos determinam um papel
muito importante no desejo de aprender. Demonstram-se mais interessadas
pela escrita, pedem mais leitura de livros e fazem mais perguntas sobre as
letras.”(Teberoski e Colomer, 2003, pág. 130)
Considero fundamental a presença da família na vida escolar dos alunos e
isso só é possível numa gestão democrática onde se busca solucionar os problemas
e dificuldades relacionadas às questões pedagógicas, administrativas e econômicas
através do diálogo, da cooperação e do respeito. E estas interações entre os vários
segmentos da comunidade escolar promovem o avanço neste sentido. Acredito na
possibilidade de mudanças de postura, de práticas para tornar a escola espaço para
promovermos a democracia.
"E nós estamos ainda no processo de aprender como fazer democracia. E a
luta por ela passa pela luta contra todo tipo de autoritarismo" (Freire, 2000, p. 136).
27
muito importante no desejo de aprender. Demonstram-se mais interessadas
pela escrita, pedem mais leitura de livros e fazem mais perguntas sobre as
letras.”(Teberoski e Colomer, 2003, pág. 130)
Considero fundamental a presença da família na vida escolar dos alunos e
isso só é possível numa gestão democrática onde se busca solucionar os problemas
e dificuldades relacionadas às questões pedagógicas, administrativas e econômicas
através do diálogo, da cooperação e do respeito. E estas interações entre os vários
segmentos da comunidade escolar promovem o avanço neste sentido. Acredito na
possibilidade de mudanças de postura, de práticas para tornar a escola espaço para
promovermos a democracia.
"E nós estamos ainda no processo de aprender como fazer democracia. E a
luta por ela passa pela luta contra todo tipo de autoritarismo" (Freire, 2000, p. 136).
27
Uso de tecnologias no Processo de ensino aprendizagem
Segundo Teberoski e Colomer o uso da informática, ainda não está acessível
a todas as escolas e famílias, no entanto, sabemos da importância desta máquina de
leitura e escrita para promover o desenvolvimento deste processo. Todavia, as
práticas de leitura e escrita junto ao computador nos afastam das mesmas atividades
realizadas em salas de aula convencionais, que ainda utilizam apenas suportes de
papel.
É claro que quem ousar romper com estas práticas bem convencionais, corre
o risco de ser duramente criticado, mas com certeza, deve ter segurança e tentar
convencer os colegas da importância e dos benefícios de utilizarmos estes recursos
também. Como o meu trabalho de estágio foi desenvolvido numa turma de quarta
série, estou ressaltando aspectos mais direcionados a esta faixa etária que já está
numa fase mais avançada de construção da leitura e da escrita.
a todas as escolas e famílias, no entanto, sabemos da importância desta máquina de
leitura e escrita para promover o desenvolvimento deste processo. Todavia, as
práticas de leitura e escrita junto ao computador nos afastam das mesmas atividades
realizadas em salas de aula convencionais, que ainda utilizam apenas suportes de
papel.
É claro que quem ousar romper com estas práticas bem convencionais, corre
o risco de ser duramente criticado, mas com certeza, deve ter segurança e tentar
convencer os colegas da importância e dos benefícios de utilizarmos estes recursos
também. Como o meu trabalho de estágio foi desenvolvido numa turma de quarta
série, estou ressaltando aspectos mais direcionados a esta faixa etária que já está
numa fase mais avançada de construção da leitura e da escrita.
Buscando superar desafios no desenvolvimento da leitura e da escrita:
Nós professores estamos tentando compreender, constantemente, por que os
alunos enfrentam tantas dificuldades neste processo de apropriação da leitura e da
escrita. Precisamos criar um vínculo maior com as famílias, para que despertem
para a importância deste processo na vida dos filhos e participem mais da vida
escolar, junto aos professores, buscando uma educação de mais qualidade.
“A primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido
está em ser capaz de agir e refletir.” (Freire, 1983:43)
No processo de alfabetização, existe uma preocupação muito grande para que
o aluno domine as técnicas da leitura e da escrita, ou seja, o mais importante é
saber ler e escrever, estar preparado para obter um bom rendimento na escola,
como se ela fosse um mundo a parte. Na realidade, existe, uma cobrança muito
grande em relação a isto, por parte de colegas, pais e pessoas que de alguma
maneira se envolvem neste processo. E desse ponto de vista, deixa-se de trabalhar
alguns aspectos, para que a criança vá fazendo a sua leitura de mundo e impede
20
que perceba a importância da leitura e da escrita para a sua vida. Todos perdem
muito com isso. E, nesta perspectiva, Magda Soares, sugere que é preciso ir além,
então, tendo em vista, a necessidade de um conceito que valorizasse e enfatizasse
o uso social da leitura e da escrita surgiu o termo letramento.
alunos enfrentam tantas dificuldades neste processo de apropriação da leitura e da
escrita. Precisamos criar um vínculo maior com as famílias, para que despertem
para a importância deste processo na vida dos filhos e participem mais da vida
escolar, junto aos professores, buscando uma educação de mais qualidade.
“A primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido
está em ser capaz de agir e refletir.” (Freire, 1983:43)
No processo de alfabetização, existe uma preocupação muito grande para que
o aluno domine as técnicas da leitura e da escrita, ou seja, o mais importante é
saber ler e escrever, estar preparado para obter um bom rendimento na escola,
como se ela fosse um mundo a parte. Na realidade, existe, uma cobrança muito
grande em relação a isto, por parte de colegas, pais e pessoas que de alguma
maneira se envolvem neste processo. E desse ponto de vista, deixa-se de trabalhar
alguns aspectos, para que a criança vá fazendo a sua leitura de mundo e impede
20
que perceba a importância da leitura e da escrita para a sua vida. Todos perdem
muito com isso. E, nesta perspectiva, Magda Soares, sugere que é preciso ir além,
então, tendo em vista, a necessidade de um conceito que valorizasse e enfatizasse
o uso social da leitura e da escrita surgiu o termo letramento.
Construtivismos promovendo aprendizagens
Em prática o construtivismo vem promovendo uma aprendizagem que
proporciona aos sujeitos mais criticidade, sua disciplina é construída com base na
reflexão e auto-avaliação. Sabemos que o problema da aprendizagem da leitura e
escrita não estão, nem se resolveriam, apenas buscando um ou outro método mais
eficaz. Mas para resolver estes problemas precisamos entender como o nosso aluno
aprende. E neste sentido a teoria construtivista tem muito para nos ensinar e
contribuir conforme relato anteriormente.
Partindo do pressuposto construtivista percebemos a necessidade de buscar
dar sentido ao trabalho que iremos realizar, ser mediadores, promovendo a
construção de aprendizagens, fazendo todas as intervenções possíveis e
necessárias para isto.
Segundo Piaget a principal meta da educação é criar homens que sejam
capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já
fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta
da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não
aceitar tudo que a elas se propõe.
E nos professores também precisamos pensar e definir metas para a
educação, e estas poderão ser para inovar ou apenas repetir o que outras gerações
criaram. Na nossa prática pedagógica, já deixamos clara a nossa escolha, e estas
vão deixar marcas em nossos alunos. A aquisição da leitura é um processo difícil,
mas no momento em que o aluno adquiri esta competência ele passa a ser auto-
confiante, ter autonomia não apenas na escola mas nos vários aspectos de sua vida,
pois passa a compreender melhor tudo o que está acontecendo a sua volta, enfim,
torna-se uma pessoa independente. Esta é uma marca positiva para deixar em
nossos alunos. Vai ser difícil este processo, vai exigir comprometimento de todos,
amor, esperança e dedicação, mas precisamos buscá-la.
proporciona aos sujeitos mais criticidade, sua disciplina é construída com base na
reflexão e auto-avaliação. Sabemos que o problema da aprendizagem da leitura e
escrita não estão, nem se resolveriam, apenas buscando um ou outro método mais
eficaz. Mas para resolver estes problemas precisamos entender como o nosso aluno
aprende. E neste sentido a teoria construtivista tem muito para nos ensinar e
contribuir conforme relato anteriormente.
Partindo do pressuposto construtivista percebemos a necessidade de buscar
dar sentido ao trabalho que iremos realizar, ser mediadores, promovendo a
construção de aprendizagens, fazendo todas as intervenções possíveis e
necessárias para isto.
Segundo Piaget a principal meta da educação é criar homens que sejam
capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já
fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta
da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não
aceitar tudo que a elas se propõe.
E nos professores também precisamos pensar e definir metas para a
educação, e estas poderão ser para inovar ou apenas repetir o que outras gerações
criaram. Na nossa prática pedagógica, já deixamos clara a nossa escolha, e estas
vão deixar marcas em nossos alunos. A aquisição da leitura é um processo difícil,
mas no momento em que o aluno adquiri esta competência ele passa a ser auto-
confiante, ter autonomia não apenas na escola mas nos vários aspectos de sua vida,
pois passa a compreender melhor tudo o que está acontecendo a sua volta, enfim,
torna-se uma pessoa independente. Esta é uma marca positiva para deixar em
nossos alunos. Vai ser difícil este processo, vai exigir comprometimento de todos,
amor, esperança e dedicação, mas precisamos buscá-la.
Necessidade de atualização dos professores
Apesar das mudanças no sistema educacional, decorrentes da capacitaçãodos professores para o uso pedagógico das novas tecnologias da informação e da comunicação com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino, sabemos que a realidade das escolas não acompanha essas mudanças. Também as práticas pedagógicas não estão dando conta de promover um processo satisfatório de aquisição da leitura e escrita. Então, com o objetivo de compreender melhor este processo, a fim de poder melhorar as práticas pedagógicas, assumindo a nossa responsabilidade com o processo educacional desenvolveremos este Trabalho de conclusão com foco na temática: Aquisição da leitura e da escrita, desafios e
possibilidades.
Sabemos que aprendizagem da leitura e da escrita ocorre espontaneamente,e por isso, é fundamental que nós professores, tenhamos um bom conhecimento dascaracterísticas do ler e escrever. E, nesta perspectiva, Emília Ferreiro e Teberoskioferecem-nos um instrumental de possibilidades de ver a criança no seu processode aquisição da escrita, de verificar o que ela sabe e o que ela ainda não sabe.Porque é no que ela ainda não sabe, no que ela pode e tem condições de fazer, que
o professor deve atuar.
possibilidades.
Sabemos que aprendizagem da leitura e da escrita ocorre espontaneamente,e por isso, é fundamental que nós professores, tenhamos um bom conhecimento dascaracterísticas do ler e escrever. E, nesta perspectiva, Emília Ferreiro e Teberoskioferecem-nos um instrumental de possibilidades de ver a criança no seu processode aquisição da escrita, de verificar o que ela sabe e o que ela ainda não sabe.Porque é no que ela ainda não sabe, no que ela pode e tem condições de fazer, que
o professor deve atuar.
Características facilitadoras
Uma carcterística facilitadora do curso foi a busca constante de tornar significativas as aprendizagens, procurando relacionar teoria e prática. Realizamos trabalhos fundamentais sobre a nossa sala de aula, a escola, PPP, aspectos importantes das leis municipais, estaduais e federais que regem a educação. A construção histórica do sistema educacional, que nos levaram a perceber que há ideologias e interesses que precisamos conhecer para que possamos ser profissionais comprometidos, criticos e atuantes para contribuirmos na melhoria da qualidade da educação. A partir das aprendizagens comecei a ser mais participativa, expor a minha opinião, dar mais sugestões em reuniões pedagógicas, reuniões com os pais e alunos e assim, passei ame envolver mais nas questões pedagógicas da escola, me senti mais segura e preparada para isto. penso que o curso PEAD conseguiu evitar a minha exclusão da sala de aula, da escola e da rede municipal de ensino. Eu relato isto por que se não fosse este curso hoje, sem curso superior em andamento ou em conclusão não seria mais aceita na rede. Vou citar um exemplo, eu fiz dois concursos para a rede municipal de ensino depois que iniciei o PEAD, passei nos dois e fiquei numa boa classificação, o primeiro eu fui chamada e não pude assumir por não ter concluído curso superior e estou muito feliz, pois sou a décima segunda pessoa a ser chamada do útimo concurso que fiz e felizmente quando me nomearem poderei assumir, já que estou concluindo o
Assinar:
Postagens (Atom)