As reflexões que tivemos ao longo do curso, como por exemplo, sobre as questões étnicas, através do trabalho sobre a ancestralidade me colocaram frente a frente com algumas questões que causaram até algum sofrimento em função de preconceitos que vivi na minha infância e que nunca soube como me defender, em função de questões financeiras, pois tive que sair de casa com quatorze anos de idade para estudar, meus pais não tinham condições de pagar o magistério para mim. Eu nunca tive vergonha das minhas origens, pois sempre tive o incentivo para estudar e meus pais não fizeram mais por mim pro não terem condições. Mas fazer este resgate, me perceber como uma pessoa capaz independente de origem, me faz sentir ainda mais orgulhosa da família batalhadora que tenho e desta origem humilde queremos ver sair outros universítários ou profissionais bem sucedidos que são os filhos, os sobrinhos e os meus alunos.
" Viver, como talvez morrer, é recriar-se:
A vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida,
mas elaborada. Eventualmente reprogramada.
Conscientemente executada."
Muitas vezes, ousada.
Lya Luft
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
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