Confesso que a partir das praticas de estágio que realizei com esta turma de
quarta serie, aprendi muito com os alunos, com as colegas, a supervisão e ate
mesmo com a direção e coordenação da escola. Muitas vezes esbarramos em
verdades absolutas que precisam ser revisadas, reelaboradas, contextualizadas
para contribuir através do nosso trabalho com a construção de uma educação de
qualidade e que esteja disposta a incluir os alunos com algum déficit ou dificuldade
de aprendizagem. Em relação às dificuldades de aquisição da linguagem escrita de
alguns alunos, penso que em muitos casos são resultado de algumas práticas
adotadas pelo professor na etapa inicial do processo de alfabetização que não levam
a construção de aprendizagens, mas apenas a reprodução do que recebem pronto
do professor, sem precisar refletir ou ate mesmo interagir para a sua realização. É
necessário, recuperar no aluno a capacidade de ler, produzir textos como uma
proposta de escrita significativa, que evidencie a autoria do aluno, a expressão de
seus sentimentos, idéias e angústias frente ao mundo com o qual necessita estar
preparado para conviver. E, felizmente estamos diante desta possibilidade, cabe a
nos professores aproveitarmos ou não, precisamos fazer uma escolha e esta
escolha que nos fará deixar marcas pedagógicas positivas ou negativas na vida dos
alunos com quem trabalhamos.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Participação da família na vida escolar dos filhos
“A qualidade das relações afetivas entre pais e filhos determinam um papel
muito importante no desejo de aprender. Demonstram-se mais interessadas
pela escrita, pedem mais leitura de livros e fazem mais perguntas sobre as
letras.”(Teberoski e Colomer, 2003, pág. 130)
Considero fundamental a presença da família na vida escolar dos alunos e
isso só é possível numa gestão democrática onde se busca solucionar os problemas
e dificuldades relacionadas às questões pedagógicas, administrativas e econômicas
através do diálogo, da cooperação e do respeito. E estas interações entre os vários
segmentos da comunidade escolar promovem o avanço neste sentido. Acredito na
possibilidade de mudanças de postura, de práticas para tornar a escola espaço para
promovermos a democracia.
"E nós estamos ainda no processo de aprender como fazer democracia. E a
luta por ela passa pela luta contra todo tipo de autoritarismo" (Freire, 2000, p. 136).
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muito importante no desejo de aprender. Demonstram-se mais interessadas
pela escrita, pedem mais leitura de livros e fazem mais perguntas sobre as
letras.”(Teberoski e Colomer, 2003, pág. 130)
Considero fundamental a presença da família na vida escolar dos alunos e
isso só é possível numa gestão democrática onde se busca solucionar os problemas
e dificuldades relacionadas às questões pedagógicas, administrativas e econômicas
através do diálogo, da cooperação e do respeito. E estas interações entre os vários
segmentos da comunidade escolar promovem o avanço neste sentido. Acredito na
possibilidade de mudanças de postura, de práticas para tornar a escola espaço para
promovermos a democracia.
"E nós estamos ainda no processo de aprender como fazer democracia. E a
luta por ela passa pela luta contra todo tipo de autoritarismo" (Freire, 2000, p. 136).
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Uso de tecnologias no Processo de ensino aprendizagem
Segundo Teberoski e Colomer o uso da informática, ainda não está acessível
a todas as escolas e famílias, no entanto, sabemos da importância desta máquina de
leitura e escrita para promover o desenvolvimento deste processo. Todavia, as
práticas de leitura e escrita junto ao computador nos afastam das mesmas atividades
realizadas em salas de aula convencionais, que ainda utilizam apenas suportes de
papel.
É claro que quem ousar romper com estas práticas bem convencionais, corre
o risco de ser duramente criticado, mas com certeza, deve ter segurança e tentar
convencer os colegas da importância e dos benefícios de utilizarmos estes recursos
também. Como o meu trabalho de estágio foi desenvolvido numa turma de quarta
série, estou ressaltando aspectos mais direcionados a esta faixa etária que já está
numa fase mais avançada de construção da leitura e da escrita.
a todas as escolas e famílias, no entanto, sabemos da importância desta máquina de
leitura e escrita para promover o desenvolvimento deste processo. Todavia, as
práticas de leitura e escrita junto ao computador nos afastam das mesmas atividades
realizadas em salas de aula convencionais, que ainda utilizam apenas suportes de
papel.
É claro que quem ousar romper com estas práticas bem convencionais, corre
o risco de ser duramente criticado, mas com certeza, deve ter segurança e tentar
convencer os colegas da importância e dos benefícios de utilizarmos estes recursos
também. Como o meu trabalho de estágio foi desenvolvido numa turma de quarta
série, estou ressaltando aspectos mais direcionados a esta faixa etária que já está
numa fase mais avançada de construção da leitura e da escrita.
Buscando superar desafios no desenvolvimento da leitura e da escrita:
Nós professores estamos tentando compreender, constantemente, por que os
alunos enfrentam tantas dificuldades neste processo de apropriação da leitura e da
escrita. Precisamos criar um vínculo maior com as famílias, para que despertem
para a importância deste processo na vida dos filhos e participem mais da vida
escolar, junto aos professores, buscando uma educação de mais qualidade.
“A primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido
está em ser capaz de agir e refletir.” (Freire, 1983:43)
No processo de alfabetização, existe uma preocupação muito grande para que
o aluno domine as técnicas da leitura e da escrita, ou seja, o mais importante é
saber ler e escrever, estar preparado para obter um bom rendimento na escola,
como se ela fosse um mundo a parte. Na realidade, existe, uma cobrança muito
grande em relação a isto, por parte de colegas, pais e pessoas que de alguma
maneira se envolvem neste processo. E desse ponto de vista, deixa-se de trabalhar
alguns aspectos, para que a criança vá fazendo a sua leitura de mundo e impede
20
que perceba a importância da leitura e da escrita para a sua vida. Todos perdem
muito com isso. E, nesta perspectiva, Magda Soares, sugere que é preciso ir além,
então, tendo em vista, a necessidade de um conceito que valorizasse e enfatizasse
o uso social da leitura e da escrita surgiu o termo letramento.
alunos enfrentam tantas dificuldades neste processo de apropriação da leitura e da
escrita. Precisamos criar um vínculo maior com as famílias, para que despertem
para a importância deste processo na vida dos filhos e participem mais da vida
escolar, junto aos professores, buscando uma educação de mais qualidade.
“A primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido
está em ser capaz de agir e refletir.” (Freire, 1983:43)
No processo de alfabetização, existe uma preocupação muito grande para que
o aluno domine as técnicas da leitura e da escrita, ou seja, o mais importante é
saber ler e escrever, estar preparado para obter um bom rendimento na escola,
como se ela fosse um mundo a parte. Na realidade, existe, uma cobrança muito
grande em relação a isto, por parte de colegas, pais e pessoas que de alguma
maneira se envolvem neste processo. E desse ponto de vista, deixa-se de trabalhar
alguns aspectos, para que a criança vá fazendo a sua leitura de mundo e impede
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que perceba a importância da leitura e da escrita para a sua vida. Todos perdem
muito com isso. E, nesta perspectiva, Magda Soares, sugere que é preciso ir além,
então, tendo em vista, a necessidade de um conceito que valorizasse e enfatizasse
o uso social da leitura e da escrita surgiu o termo letramento.
Construtivismos promovendo aprendizagens
Em prática o construtivismo vem promovendo uma aprendizagem que
proporciona aos sujeitos mais criticidade, sua disciplina é construída com base na
reflexão e auto-avaliação. Sabemos que o problema da aprendizagem da leitura e
escrita não estão, nem se resolveriam, apenas buscando um ou outro método mais
eficaz. Mas para resolver estes problemas precisamos entender como o nosso aluno
aprende. E neste sentido a teoria construtivista tem muito para nos ensinar e
contribuir conforme relato anteriormente.
Partindo do pressuposto construtivista percebemos a necessidade de buscar
dar sentido ao trabalho que iremos realizar, ser mediadores, promovendo a
construção de aprendizagens, fazendo todas as intervenções possíveis e
necessárias para isto.
Segundo Piaget a principal meta da educação é criar homens que sejam
capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já
fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta
da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não
aceitar tudo que a elas se propõe.
E nos professores também precisamos pensar e definir metas para a
educação, e estas poderão ser para inovar ou apenas repetir o que outras gerações
criaram. Na nossa prática pedagógica, já deixamos clara a nossa escolha, e estas
vão deixar marcas em nossos alunos. A aquisição da leitura é um processo difícil,
mas no momento em que o aluno adquiri esta competência ele passa a ser auto-
confiante, ter autonomia não apenas na escola mas nos vários aspectos de sua vida,
pois passa a compreender melhor tudo o que está acontecendo a sua volta, enfim,
torna-se uma pessoa independente. Esta é uma marca positiva para deixar em
nossos alunos. Vai ser difícil este processo, vai exigir comprometimento de todos,
amor, esperança e dedicação, mas precisamos buscá-la.
proporciona aos sujeitos mais criticidade, sua disciplina é construída com base na
reflexão e auto-avaliação. Sabemos que o problema da aprendizagem da leitura e
escrita não estão, nem se resolveriam, apenas buscando um ou outro método mais
eficaz. Mas para resolver estes problemas precisamos entender como o nosso aluno
aprende. E neste sentido a teoria construtivista tem muito para nos ensinar e
contribuir conforme relato anteriormente.
Partindo do pressuposto construtivista percebemos a necessidade de buscar
dar sentido ao trabalho que iremos realizar, ser mediadores, promovendo a
construção de aprendizagens, fazendo todas as intervenções possíveis e
necessárias para isto.
Segundo Piaget a principal meta da educação é criar homens que sejam
capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já
fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta
da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não
aceitar tudo que a elas se propõe.
E nos professores também precisamos pensar e definir metas para a
educação, e estas poderão ser para inovar ou apenas repetir o que outras gerações
criaram. Na nossa prática pedagógica, já deixamos clara a nossa escolha, e estas
vão deixar marcas em nossos alunos. A aquisição da leitura é um processo difícil,
mas no momento em que o aluno adquiri esta competência ele passa a ser auto-
confiante, ter autonomia não apenas na escola mas nos vários aspectos de sua vida,
pois passa a compreender melhor tudo o que está acontecendo a sua volta, enfim,
torna-se uma pessoa independente. Esta é uma marca positiva para deixar em
nossos alunos. Vai ser difícil este processo, vai exigir comprometimento de todos,
amor, esperança e dedicação, mas precisamos buscá-la.
Necessidade de atualização dos professores
Apesar das mudanças no sistema educacional, decorrentes da capacitaçãodos professores para o uso pedagógico das novas tecnologias da informação e da comunicação com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino, sabemos que a realidade das escolas não acompanha essas mudanças. Também as práticas pedagógicas não estão dando conta de promover um processo satisfatório de aquisição da leitura e escrita. Então, com o objetivo de compreender melhor este processo, a fim de poder melhorar as práticas pedagógicas, assumindo a nossa responsabilidade com o processo educacional desenvolveremos este Trabalho de conclusão com foco na temática: Aquisição da leitura e da escrita, desafios e
possibilidades.
Sabemos que aprendizagem da leitura e da escrita ocorre espontaneamente,e por isso, é fundamental que nós professores, tenhamos um bom conhecimento dascaracterísticas do ler e escrever. E, nesta perspectiva, Emília Ferreiro e Teberoskioferecem-nos um instrumental de possibilidades de ver a criança no seu processode aquisição da escrita, de verificar o que ela sabe e o que ela ainda não sabe.Porque é no que ela ainda não sabe, no que ela pode e tem condições de fazer, que
o professor deve atuar.
possibilidades.
Sabemos que aprendizagem da leitura e da escrita ocorre espontaneamente,e por isso, é fundamental que nós professores, tenhamos um bom conhecimento dascaracterísticas do ler e escrever. E, nesta perspectiva, Emília Ferreiro e Teberoskioferecem-nos um instrumental de possibilidades de ver a criança no seu processode aquisição da escrita, de verificar o que ela sabe e o que ela ainda não sabe.Porque é no que ela ainda não sabe, no que ela pode e tem condições de fazer, que
o professor deve atuar.
Características facilitadoras
Uma carcterística facilitadora do curso foi a busca constante de tornar significativas as aprendizagens, procurando relacionar teoria e prática. Realizamos trabalhos fundamentais sobre a nossa sala de aula, a escola, PPP, aspectos importantes das leis municipais, estaduais e federais que regem a educação. A construção histórica do sistema educacional, que nos levaram a perceber que há ideologias e interesses que precisamos conhecer para que possamos ser profissionais comprometidos, criticos e atuantes para contribuirmos na melhoria da qualidade da educação. A partir das aprendizagens comecei a ser mais participativa, expor a minha opinião, dar mais sugestões em reuniões pedagógicas, reuniões com os pais e alunos e assim, passei ame envolver mais nas questões pedagógicas da escola, me senti mais segura e preparada para isto. penso que o curso PEAD conseguiu evitar a minha exclusão da sala de aula, da escola e da rede municipal de ensino. Eu relato isto por que se não fosse este curso hoje, sem curso superior em andamento ou em conclusão não seria mais aceita na rede. Vou citar um exemplo, eu fiz dois concursos para a rede municipal de ensino depois que iniciei o PEAD, passei nos dois e fiquei numa boa classificação, o primeiro eu fui chamada e não pude assumir por não ter concluído curso superior e estou muito feliz, pois sou a décima segunda pessoa a ser chamada do útimo concurso que fiz e felizmente quando me nomearem poderei assumir, já que estou concluindo o
Mudanças no âmbito profissional
Percebo que durante o curso sempre houve uma grande preocupação em relacionar teoria e prática e em função disto, muitas atividades foram realizadas a partir da nossa realidade em nível de sala de aula, de escola, de sistema educacional como um todo, ou seja, rede municipal e estadual e federal. Segundo Piaget, a principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe. Se não nos atualizarmos, buscarmos conhecer o contexto histórico em que se constrói as bases da educação, teremos condições de participar, analisar e contribuir de maneira crítica no processo educativo? Penso que não.
Antes de iniciar o curso, eu tinha uma ideia individualista, um ponto de vista, de que o meu compromisso estava restrito à turma que estava sob minha responsabilidade, aliás minhas colegas também. E, a partir das aprendizagens obtidas no decorrer do PEAD comecei a rever conceitos e práticas, tive a possibilidade de ampliar o meu olhar sobre o processo educativo, percebendo que não apenas“eu”, mas todos os professores, funcionários, direção, pais, alunos, enfim toda a comunidade precisamos estar comprometidos com questões pedagógicas, administrativas e até mesmo financeiras da escola. Partindo deste pressuposto nós professores precisamos conhecer as leis que normatizam a educação do nosso município que é a LDB, Compreender como a criança aprende, para podermos contribuir com a melhoria deste processo. Considero fundamental a presença da família na vida escolar dos alunos e isso só é possível numa gestão democrática onde se busca solucionar os problemas e dificuldades relacionadas às questões pedagógicas, administrativas e econômicas através do diálogo, da cooperação e do respeito. E estas interações entre os vários segmentos da comunidade escolar promovem o avanço neste sentido. Acredito na possibilidade de mudanças de postura, de práticas para tornar a escola espaço para promovermos a democracia.
Antes de iniciar o curso, eu tinha uma ideia individualista, um ponto de vista, de que o meu compromisso estava restrito à turma que estava sob minha responsabilidade, aliás minhas colegas também. E, a partir das aprendizagens obtidas no decorrer do PEAD comecei a rever conceitos e práticas, tive a possibilidade de ampliar o meu olhar sobre o processo educativo, percebendo que não apenas“eu”, mas todos os professores, funcionários, direção, pais, alunos, enfim toda a comunidade precisamos estar comprometidos com questões pedagógicas, administrativas e até mesmo financeiras da escola. Partindo deste pressuposto nós professores precisamos conhecer as leis que normatizam a educação do nosso município que é a LDB, Compreender como a criança aprende, para podermos contribuir com a melhoria deste processo. Considero fundamental a presença da família na vida escolar dos alunos e isso só é possível numa gestão democrática onde se busca solucionar os problemas e dificuldades relacionadas às questões pedagógicas, administrativas e econômicas através do diálogo, da cooperação e do respeito. E estas interações entre os vários segmentos da comunidade escolar promovem o avanço neste sentido. Acredito na possibilidade de mudanças de postura, de práticas para tornar a escola espaço para promovermos a democracia.
Mudanças no âmbito pessoal
As reflexões que tivemos ao longo do curso, como por exemplo, sobre as questões étnicas, através do trabalho sobre a ancestralidade me colocaram frente a frente com algumas questões que causaram até algum sofrimento em função de preconceitos que vivi na minha infância e que nunca soube como me defender, em função de questões financeiras, pois tive que sair de casa com quatorze anos de idade para estudar, meus pais não tinham condições de pagar o magistério para mim. Eu nunca tive vergonha das minhas origens, pois sempre tive o incentivo para estudar e meus pais não fizeram mais por mim pro não terem condições. Mas fazer este resgate, me perceber como uma pessoa capaz independente de origem, me faz sentir ainda mais orgulhosa da família batalhadora que tenho e desta origem humilde queremos ver sair outros universítários ou profissionais bem sucedidos que são os filhos, os sobrinhos e os meus alunos.
" Viver, como talvez morrer, é recriar-se:
A vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida,
mas elaborada. Eventualmente reprogramada.
Conscientemente executada."
Muitas vezes, ousada.
Lya Luft
" Viver, como talvez morrer, é recriar-se:
A vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida,
mas elaborada. Eventualmente reprogramada.
Conscientemente executada."
Muitas vezes, ousada.
Lya Luft
Mudanças como estudante
Aprendi a utilizar as tecnologias para os trabalhos do curso e utilizo dentro das possibilidades com meus alunos, pois na escola este trabalho ainda é um pouco limitado, ainda não temos internet. O uso das tecnologias tem sido algo interessante, que nos motiva a trabalhar, a realizar as atividades propostas e sei que ainda tenho muito a aprender a cada dia nos aprece um novo desafio e os desafios também nos motivam com certeza.
Aprendi a organizar melhor o meu tempo, para atender todos os meus compromissos sem deixar de lado o meu trabalho, a família, os meus estudos, o lazer, o tempo de descanso e de lazer entre outros afazeres que tenho como dona de casa. sei que preciso melhorar esta organização, pois o tempo de lazer e descanso são muito poucos e, afinal precisamos estar bem fisica e mentalmente para termos condições de cumprirmos com todas as nossas responsabilidades.
"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão."
Aprendi a organizar melhor o meu tempo, para atender todos os meus compromissos sem deixar de lado o meu trabalho, a família, os meus estudos, o lazer, o tempo de descanso e de lazer entre outros afazeres que tenho como dona de casa. sei que preciso melhorar esta organização, pois o tempo de lazer e descanso são muito poucos e, afinal precisamos estar bem fisica e mentalmente para termos condições de cumprirmos com todas as nossas responsabilidades.
"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão."
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Importância da família no Desenvolvimento da Leitura e da Escrita
Durante a realização do TCC, pude resgatar aprendizagens significativas acerca da alfabetização e letramento, considerando a importância do professor estar constantemente avaliando os efeitos da sua prática como sugere Yole Trindade. E,partindo de uma perspectiva construtivista, tendo uma nova visão da aprendizagem, entendendo-a como um processo contínuo de desenvolvimento é possível perceber que a leitura, a escrita e a linguagem não se desenvolvem separadamente, mas são inter-dependentes desde a mais tenra idade. Também não é um processo abstrato, mas ocorre em contextos culturais e sociais determinados.Ferreiro e Teberoski nos trazem algumas contribuições acerca desta temática, envolvendo a família, que considero importante relatar.
Segundo Teberoski, por exemplo, em determinadas famílias em que as crianças interagem com materiais e tarefas de leitura e escrita desde cedo e desenvolvem boas aprendizagens convencionais posteriores. No caso da linguagem escrita, a criança escutando a leitura em voz alta percebe a transformação das marcas gráficas em linguagem.
“Dois tipos de conhecimento interativo fazem parte das primeiras experiências com a linguagem escrita por natureza:
Os conhecimentos elaborados a partir da interação da criança com o material escrito e da interação com leitores.
Os conhecimentos transmitidos pelos adultos e assimilados pela criança.”
Teberoski, e Colomer(2003,pág18)
Ambos os conhecimentos parecem ser influenciados pelas condições ambiente e, por isso desenvolvem-se melhor num ambiente alfabetizador, onde há riqueza em materiais escritos e diversas práticas de leitura. Partindo desta perspectiva construtivista, estes dois tipos de conhecimentos se dão antes e durante a escolarização.
Antes da escolarização porque no ambiente familiar já interagem com materiais impressos, bastante frequentes nos centros urbanos e durante a escolarização porque, na escola a criança desenvolve conhecimentos sobre a representação do escrito, ou seja recebe informações sobre as funções, usos, convenções, a estrutura e o significado da escrita e da linguagem escrita.
Tendo em vista a importância da família, concluo que precisamos estabelecer parceria com a família para que as crianças sejam estimuladas e tenham momentos que promovam o processo de aprendizagem da leitura e da escrita nos âmbitos familiar e escolar.
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/11/reflexao-sobre-metodos-de-alfabetizacao.html
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/10/ser-pr_19.html
Segundo Teberoski, por exemplo, em determinadas famílias em que as crianças interagem com materiais e tarefas de leitura e escrita desde cedo e desenvolvem boas aprendizagens convencionais posteriores. No caso da linguagem escrita, a criança escutando a leitura em voz alta percebe a transformação das marcas gráficas em linguagem.
“Dois tipos de conhecimento interativo fazem parte das primeiras experiências com a linguagem escrita por natureza:
Os conhecimentos elaborados a partir da interação da criança com o material escrito e da interação com leitores.
Os conhecimentos transmitidos pelos adultos e assimilados pela criança.”
Teberoski, e Colomer(2003,pág18)
Ambos os conhecimentos parecem ser influenciados pelas condições ambiente e, por isso desenvolvem-se melhor num ambiente alfabetizador, onde há riqueza em materiais escritos e diversas práticas de leitura. Partindo desta perspectiva construtivista, estes dois tipos de conhecimentos se dão antes e durante a escolarização.
Antes da escolarização porque no ambiente familiar já interagem com materiais impressos, bastante frequentes nos centros urbanos e durante a escolarização porque, na escola a criança desenvolve conhecimentos sobre a representação do escrito, ou seja recebe informações sobre as funções, usos, convenções, a estrutura e o significado da escrita e da linguagem escrita.
Tendo em vista a importância da família, concluo que precisamos estabelecer parceria com a família para que as crianças sejam estimuladas e tenham momentos que promovam o processo de aprendizagem da leitura e da escrita nos âmbitos familiar e escolar.
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/11/reflexao-sobre-metodos-de-alfabetizacao.html
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/10/ser-pr_19.html
Planejamento, inclusão e respeito à diversidade
Penso que para desenvolver o planejamento de maneira mais eficiente é necessário compreender como ocorre o processo de aprendizagem em cada faixa etária, para que possamos utilizar materiais concretos, lúdicos adequados e também intervir quando necessário. Nós professores não temos o mero papel de transmitir conhecimentos, já que este ocorre por meio de interações dos alunos entre si com o professor, com o meio, o tema/objeto de estudos, através de um processo de construção. Mas nós professores temos o importante papel de mediadores e precisamos estar preparados para promover atividades diversificadas, utilizando materiais lúdicos, as tecnologias da informática, interações significativas para promover a aprendizagem.
Se queremos melhorar a qualidade do nosso trabalho precisamos ter mais consciência, compreender o sistema educacional como um todo, sua construção histórica que vai sendo reelaborada para atender alguns interesses ideológicos. E, a partir deste pressuposto, perceber que as nossas atitudes diante da educação podem contribuir para a exclusão ou para a inclusão de muitos alunos do processo de ensino, pois o nosso trabalho tem poder para transformar esta realidade.
Então, o planejamento nos ajuda a dar intencionalidade, organizar estratégias e avaliar melhor a construção do processo de aprendizagem. E, para não provocarmos a exclusão dos alunos precisamos levar em conta as diferenças na hora de elaborar o planejamento, para que todos os alunos sejam respeitados, valorizados e tenham a possibilidade de desenvolver-se de forma integra. Independente de ter ou não deficiência física, mental, visual ou auditiva a criança tem direito assegurado por lei de estar na escola. E, também os pais não tem opção de mandar ou não os seus filhos para a escola regular, no entanto, pode optar entre mandar ou não seu filho para o atendimento educacional especializado.
Também é importante ressaltar que as crianças com necessidades especiais tem o direito de interação com outras crianças e adultos e também de terem acesso a materiais que facilitem a construção do conhecimento, de aprender dentro das suas limitações, ter garantia de acessibilidade com as várias adaptações na escola.
Antes do trabalho de inclusão tinha uma visão equivocada e não era favorável à educação inclusiva, pois tinha uma ideia de que os alunos de inclusão seriam alvo de criticas e chacotas. Na verdade, precisamos ter respeito às diferenças, aprender respeitar, afinal todos nós somos diferentes e com direitos a ir e vir e exercer cidadania.
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/09/para-que-planejar.html
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/09/educacao-de-jovens-e-adultos.html
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/09/aula-presencial-de-libras.html
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/09/educacao-e-sua-construcao-historica.html
Se queremos melhorar a qualidade do nosso trabalho precisamos ter mais consciência, compreender o sistema educacional como um todo, sua construção histórica que vai sendo reelaborada para atender alguns interesses ideológicos. E, a partir deste pressuposto, perceber que as nossas atitudes diante da educação podem contribuir para a exclusão ou para a inclusão de muitos alunos do processo de ensino, pois o nosso trabalho tem poder para transformar esta realidade.
Então, o planejamento nos ajuda a dar intencionalidade, organizar estratégias e avaliar melhor a construção do processo de aprendizagem. E, para não provocarmos a exclusão dos alunos precisamos levar em conta as diferenças na hora de elaborar o planejamento, para que todos os alunos sejam respeitados, valorizados e tenham a possibilidade de desenvolver-se de forma integra. Independente de ter ou não deficiência física, mental, visual ou auditiva a criança tem direito assegurado por lei de estar na escola. E, também os pais não tem opção de mandar ou não os seus filhos para a escola regular, no entanto, pode optar entre mandar ou não seu filho para o atendimento educacional especializado.
Também é importante ressaltar que as crianças com necessidades especiais tem o direito de interação com outras crianças e adultos e também de terem acesso a materiais que facilitem a construção do conhecimento, de aprender dentro das suas limitações, ter garantia de acessibilidade com as várias adaptações na escola.
Antes do trabalho de inclusão tinha uma visão equivocada e não era favorável à educação inclusiva, pois tinha uma ideia de que os alunos de inclusão seriam alvo de criticas e chacotas. Na verdade, precisamos ter respeito às diferenças, aprender respeitar, afinal todos nós somos diferentes e com direitos a ir e vir e exercer cidadania.
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/09/para-que-planejar.html
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Buscando dar sentido aos conceitos estudados
Revendo as postagens do segundo semestre de 2009 percebi algumas aprendizagens significativas. Segundo Piaget principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.
Vou iniciar a minha reflexão a partir destes princípios de Piaget, pois penso que neste curso nós vivenciamos experiências desafiadoras e que nos possibilitaram muitas aprendizagens importantes para nossa vida profissional e pessoal também.
Uma das aprendizagens que estamos aprimorando a cada momento deste curso é elaborar os planejamentos a partir de projetos para dar sentido,buscando tornar significativo os temas ou conceitos estudados.
Trabalhar em forma de projetos, por exemplo, nos dão possibilidade de trabalhar de maneira interdisciplinar, dando uma sequência e siginificado ao trabalho. Percebi naquele momento em que estava escrevendo, alguns aspectos positivos nos planejamentos e na minha prática pedagógica e também vários aspectos que precisavam ser melhorados, aprimorados e ainda estão neste processo.
Penso que estudando, participando de cursos de atualização, tentando entender como o nosso aluno aprende, entender porque muitas vezes o nosso aluno tem dificuldades, nos teremos condições de melhorar a qualidade do processo de ensino aprendizagem. É algo desafiador para todos nós professores que se preocupam com a educação e estão comprometidos em compreender como ocorre o processo de desenvolvimento da aprendizagem, a partir de referenciais teóricos que nos ajudem a compreender como ocorre o processo de ensino-aprendizagem, perceber os desafios e também a partir das aprendizagens obtidas no curso PEAD e em outros que virão perceber as várias possibilidades.
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/12/sintese-do-portfolio-desafios-x.html
Vou iniciar a minha reflexão a partir destes princípios de Piaget, pois penso que neste curso nós vivenciamos experiências desafiadoras e que nos possibilitaram muitas aprendizagens importantes para nossa vida profissional e pessoal também.
Uma das aprendizagens que estamos aprimorando a cada momento deste curso é elaborar os planejamentos a partir de projetos para dar sentido,buscando tornar significativo os temas ou conceitos estudados.
Trabalhar em forma de projetos, por exemplo, nos dão possibilidade de trabalhar de maneira interdisciplinar, dando uma sequência e siginificado ao trabalho. Percebi naquele momento em que estava escrevendo, alguns aspectos positivos nos planejamentos e na minha prática pedagógica e também vários aspectos que precisavam ser melhorados, aprimorados e ainda estão neste processo.
Penso que estudando, participando de cursos de atualização, tentando entender como o nosso aluno aprende, entender porque muitas vezes o nosso aluno tem dificuldades, nos teremos condições de melhorar a qualidade do processo de ensino aprendizagem. É algo desafiador para todos nós professores que se preocupam com a educação e estão comprometidos em compreender como ocorre o processo de desenvolvimento da aprendizagem, a partir de referenciais teóricos que nos ajudem a compreender como ocorre o processo de ensino-aprendizagem, perceber os desafios e também a partir das aprendizagens obtidas no curso PEAD e em outros que virão perceber as várias possibilidades.
http://peadportifolio156733.blogspot.com/2009/12/sintese-do-portfolio-desafios-x.html
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