sábado, 20 de outubro de 2007

APRENDENDO A APRENDER

Confesso, que no início deste semestre, estava muito ansiosa e preocupada com tantas atividades das tantas interdisciplinas, porém, com o passar dos dias fui me encontrando, (ainda estou), e ficando mais tranquila, me colocando em dia e tirando proveito de todas as reflexões realizadas. Então, no último sábado, refletindo sobre a última aula presencial que tivemos e sobre a construção do portifólio de aprendizagens no processo de ensino aprendizagem do grupo, percebi que está sendo, um ótimo recurso de aprendizagem, pois, quando estou me questionando sobre o que aprendi após realização de cada atividade, tenho a possibilidade de interagir pela segunda vez com o texto e imagens já trabalhados e isso permite entendê-los melhor e internalizar aspectos importantes. Coloquei a análise feita do tema família, pois, apreciei muito e justifica o comentário que postei sobre minhas preocupações e conquistas no processo de aprendizagem....


Quando não exercitamos nosso corpo e nossa mente, é como se tivessemos atrofiados, sem energia, acomodados. Mas quando a exercitamos enxergamos melhor, temos energia e determinação para produzir, perceber o mundo, as pessoas, enfim, tudo o que nos cerca de maneira positiva, mesmo com dificuldades buscando e encontrando soluções. As minhas aprendizagens não estão acontecendo apenas quando estou a realizar atividades aqui no pólo, mas quando observo meus alunos, meus filhos, meus colegas(no diálogo e troca de idéias), enfim em muitos momentos.
Estou percebendo aspectos até mesmo nas imagens, que não percebia.....
Estou vendo coisas que olhava e não via.....
Como está sendo importante este momento de aprimorar meus conhecimentos! Estou mais sensível, buscando e entendendo melhor as informações, procurando relacionar minhas vivências com estas aprendizagens.

">



OBSERVAÇÕES:
Todas as famílias representam épocas, etnias e poder aquisitivo diferentes. O tema é comum, porém, representado com técnicas diferentes: pintura, modelagem com argila e fotografia.
Representam a família tradicional constituída por pai, mãe e filhos.
Entretanto, na realidade, em nossa sala de aula, encontramos diversos tipos de famílias, onde os filhos vivem, sem o pai, sem a mãe, apenas com os avós, com tios ou outros parentes.

Ao trabalhar o tema “família” em minha sala de aula, procuro apresentar ilustrações de diferentes tipos de famílias, ressaltando sempre que a família ideal é aquela com quem vivemos. Faço também, exposição de fotos das famílias das crianças, trabalho histórias que retratem diferentes tipos de família.
Acredito que precisamos trabalhar de acordo com o contexto em que estamos inseridos,para que possamos ter resultados satisfatórios com nosso trabalho.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

PARA SEMPRE CINDERELA



Para realizar o trabalho sobre elementos de uma narrativa, assistimos uma releitura da história da Cinderela e percebi que Daniele (Cinderela), é uma pessoa determinada, com fortes convicções, muito culta (cultura adquirida através de leitura de livros que ganhava do pai), solidária, com forte senso de justiça; mesmo humilhada pela madrasta e pelas irmãs não perde o espírito de alegria e de bondade, fato que encanta a todos. assim como ela precisamos ter a coragem de fazer os nossos sonhos se tornarem realidade. Não permitindo, que os contratempos ofusquem a luz que temos em nossa vida, para que possamos ser, e estar a cada dia melhores em todos os aspectos de nossas vidas ou seja no campo pessoal, profissional e como estudantes.
Destaco aqui também a satisfação de poder realizar este trabalho de grupo , onde cada uma de nós fez algumas considerações, de alguma maneira contribuiu para a construção de um trabalho que nos proporcionou uma grande interação(trocamos vários e-mails até concluir)e prazer, pois, este é um conto maravilhoso de se trabalhar.
Percebi, também como é importante a consciência da responsabilidade que temos ou devemos ter diante do grupo para que o trabalho seja realizado em tempo e com qualidade.
Infelizmente, para que todas as integrantes do grupo pudesse participar da sua construção, postamos com um pouco de atraso. Isso, serviu de lição, para que num trabalho futuro, estejamos mais atentas e sejamos mais pontuais........

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

TEATRO NA EDUCAÇÃO




Realizando as leituras descobri alguns aspectos interessantes sobre o teatro que desconhecia, um deles é o fato de que segundo Winifred Ward, precursor do “teatro criativo”, "o teatro na escola é muito mais que jogo e resultado da livre expressão e deve ser usado com ênfase no
fazer teatral. O comum nas duas abordagens é o uso da improvisação, da
criatividade e da livre-expressão."
m 1954, Peter Slade conclui com base em pesquisa feita com crianças queatrvés, do jogo que a criança apresenta está o estado embrionário do teatro, da música e da arte. Segundo o
autor, o jogo promove uma liberação emocional e o auto-conhecimento."
Então, através do jogo a criança descobre o mundo e a si mesma e neste estágio já está desbrochando para o fazer teatral, o teatro pode ser utilizado como um recurso riquissímo(que é pouco utilizado), na aprendizagem e está relacionado não apenas à interdisciplina de Teatro na Educação mas também, à outras como por exemplo: Artes Visuais, Ludicidade na Educação e literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, pois, envolve expressões de linguagem visual, corporal, oral e criatividade.


“Todas as pessoas são capazes de atuar no palco”.

Antes de realizar os exercícios de teatro com meus alunos eu li o texto sobre a experiência criativa e vou colocar algumas considerações que destaquei e me ajudaram a entender melhor alguns aspectos importantes para se trabalhar teatro na escola. Muito interessante o início do texto, “todas as pessoas são capazes de atuar no palco”. Este foi um ótimo começo e me entusiasmou a ler o texto e realizar esta reflexão.
Relembrei algo sobre a aprendizagem, que é o fato de aprendermos através da experiência e pela interação com o ambiente e o grupo. E também, o autor diz que, na verdade temos o “comportamento talentoso” que é, simplesmente uma maior capacidade individual para experienciar.
Experienciar, por sua vez é: penetrar no ambiente, é envolver-se total e organicamente a ele. Ou seja, envolvimento de nível intelectual, físico e intuitivo. E, ressalta, que o intuitivo é o nel de conhecimento mais importante e é negligenciado. Quando a pessoa trabalha além, do plano intelectual ela está aberta para aprender.
O intuitivo se gera nos momentos de espontâneidade. Espontâneidade é um momento de liberdade pessoal quando estamos frente a frente com a realidade e a vemos, a exploramos e agimos em conformidade com ela. É necessário um caminho para adquirir o conhecimento intuitivo. Ele necessita de um ambiente no qual a experiência se realize, uma pessoa livre para experienciar e uma atividade que faça a espontâneidade acontecer.
Então, precisamos aproveitar as aprendizagens e jogar, brincar e dramatizar com nossos alunos para que as aprendizagens sejam mais lúdicas e tornem-se interessantes e significativas...

A BONECA E A BOLA





Hoje, realizando o trabalho sobre a boneca e a bola percebi, algo que ainda, não havia me dado conta. A boneca por exemplo, é o brinquedo preferido pelas meninas(nomalmente os meninos não brincam de bonecas) e o tratamento de carinho, zelo e atenção, refletem as vivências de que são
alvos em suas famílias.
Também, jogar bola é a brincadeira preferida pelos meninos( algumas meninas também gostam, mas existem um certo preconceito em relação a isto, que será superado aos poucos),que se organizados por afinidade ou por serem torcedores de mesmo time de futebol. Mesmo sendo, um esporte praticado mais pelos meninos é uma fonte de diversão e alegria para as meninas que quando não jogam fazem torcida. É um esporte que aproxima e integra as pessoas....
Pensando bem, não existem brincadeiras de menino ou menina, o que existe é preconceito, que temos e devemos repensar e superar, afinal, o que existem são "brincadeiras".


Recebi alguns questionamentos sobre ludicidade e resolvi postar aqui as reflexões feitas a partir delas.

Questão 1)-Você vive ludicamente?
Na verdade, vivo alguns momentos lúdicos, faço brincadeiras, com meus alunos, filhos, familiares, amigos, participo de festas, procuro manter o bom humor, estar de bem com a vida e com as pessoas. Porém, sou uma pessoa muito "tímida", fui educada para ser "muito séria", "falar menos e agir mais", "não brincar em serviço". E, pra mim esta seriedade está associado a responsabilidade. A conclusão é que, quando dou muito espaço para o lúdico me sinto culpada, como se estivesse fazendo algo errado. No entanto, descobri algo muito interessante, "brincar", não nos torna irresponsáveis, e é algo tão importante não apenas para as crianças, mas também para os adultos e faz nos encontrarmos conosco e com os outros despertando em nós ainda mais entusiasmo e alegria de viver.


Questão 2)-Na pespectiva lúdica como podemos entender o jogo?
Através do jogo as habilidades são desenvolvidas no momento no momento que a pessoa está interagindo e recebendo toda a estimulação que este propicia para a construção do conhecimento. estes momentos são muito significativos, pois, promovem total envolvimento da pessoa (criança ou adulto) com o tema ou atividade que está sendo realizada. Sendo momentos significativos, serão para nós marcantes e inesquecíveis.

Qusetão 3)-Como o Lúdico aparece no cotidiano da sua escola?
Na escola, acredito que o ludico apareça de muitas formas: através da contação de histórias, trabalho de músicas, filmes, teatro, passeios, jogos, festas, entre outros que irei descobrindo ao longo do caminho. Na minha opinião, todas estas atividades, serão muito significativas e poderão ou deverão se adequar aos temas de projetos que estarão sendo trabalhados para atender aaos interesses e necessidades dos alunos.


Quetão 4)-O objeto em sua materialidade por si só garante a condição de objeto lúdico?
O objeto por si só não garante a condição de objeto lúdico, pois, é preciso que a criança esteja interagindo com este para que se transforme em objeto lúdico, desafiando-a estimulando a imaginação e promovendo descobertas.
como podemos caracterizar um jogo essencialmente na perspectiva lúdica?

MÚSICAS FOLCLÓRICAS




Percebi que mesmo sendo antigas as cantigas de roda, lendas, parlendas e brincadeiras folcĺoricas bastante antiga, não estão ultrapassados, mas ao contrário, continuam muito "vivas" e encantando e divertindo especialmente, as crianças, que acredito terem necessidade de vivências próprias de sua faixa etŕia, que estimulem a imaginção, agucem a curiosidade, despertem o gosto pela leitura.

Para complementar esta postagem vou colocar minha participação no fórum: Músicas folclóricas:
É, realmente muito interessante lembrar cantigas, brincadeiras, enfim, tudo o que está relacionado ao folclore e que nos oferece inumeras e ricas oportunidades de aprendizagens de maneira lúdica ou muito divertida para nós e nossas crianças. Lembro-me neste momento de algumas cantigas que fizeram parte de minha infância e que hoje continuam fazendo parte de minha vida, pois, as ensino para meus filhos e alunos, como por exemplo: \"o cravo e a rosa\"; \"roda cutia\",\"o caranguejo\", Ciranda, cirandinha\", \"viuvinha\"; \"escravos de Jó\"; \"o trem de ferro\"........Concordo com a colega Sílvia, que diz que as crianças já estão \"contaminadas\"com as músicas dos adultos, pois, muitas fazem aflorar precocemente, sensações, sentimentos e questionamentos a cerca da sexualidade, por exemplo......Quando iniciei trabalhos com músicas infantis e foclóricas com minha turminha de primeira série, ouvi algumas reclamações e até \"risadas\", mas conversando com as crianças conquistei-as e a partir disso, cantamos, brincamos e nos divertimos com danças e muito movimento (gestos), E na verdade, gosto muito das músicas folclóricas e por isso, trabalho com elas o ano inteiro, não apenas no mês de agosto. Neste mês, geralmente trabalhamos projeto sobre folclore envolvendo: lendas, parlendas, trava-línguas, versinhos e briquedos e outras brincadeiras...
Penso que nós como professores precisamos resgatar \"a inocência\" das crianças, através de músicas, brincadeiras.....
Observação: Penso que esta postagem está relacionada à Música na Escola; Literatura Infanto Juvenil e Apredizagem e Ludicidade e Educação.....

DE QUEM É A MÚSICA




A música sempre teve importantes contribuições na vida das pessoas que estão associados às mais distintas funções: em rituais religiosos, na educação, terapia, expressão e tradição, enfim, proporcionando prazer à ouvintes, compositores e executantes. Algo, que considero muito importante, é o fato da música não ser previlégio de alguns, mas ao contrário, algo que atinge a todos sem distinção de cor, raça ou classe social e nos deixa livres para apreciarmos o estilo musical que nos agrada, nos anima, nos acalma ou nos emociona. Pois, são muitas as emoções despertadas pela música, que a cada momento de nossas vidas possui uma trilha sonora diferente, por exemplo: da minha infância: Ciranda, cirandinha,
vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar....
Da minha adolescência, eu participava do grupo de jovens da diocese e por isso tenho lembraças de muitas músicas religiosas e que transmitiam mensagens de esperança, de fé, de solidariedade e amizade: Amigos para sempre;
Este ano, eu quero paz no meu coração,
quem quiser ter um amigo,
que me dê a mão...
O tempo passa,
e com ele caminhamos todos juntos sem parar....
Os nossos passos pelo chão, vão ficar...
Marcas do que se foi,
sonhos que vamos ter
como todo dia nasce, novo em cada amanhecer......
Na verdade, a música embala todos os momentos de nossas vidas. É como se pudéssemos falar o que sentimos através da música, e, ao mesmo tempo sermos ouvidos.
Coloquei este gif, devido ao fato de ver representado nele uma infância diferente, (bem isto é normal, pois, estamos em outra época), envolvida pelas tecnologias e todas as possibilidades também em relação ao mundo musical.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

RELEITURA

Observação:

A obra: "As Meninas" de Velasquez retrata a seriedade e severidade do tratamento com as crianças, que eram tratadas como se fossem adultos em miniatura. Como por exemplo: a infanta Margarida,que ao meu ver figura como personagem principal da obra e representa muito bem este aspecto, tem uma infância com excesso de cuidados ou para ser mais clara," vigiada".

Justificativa:

Então, pensando nesta releitura e considerando que, estamos na semana da criança, em minha “obra”, decidi retratar a alegria, o bom humor, a simplicidade e a espontâneidade das crianças, que acredito serem vivências da atualide.

Criação: SER CRIANÇA


E através das leituras que realizei, sobre a proposta triangular de Mae Barbosa, aprendi esta interessante e significativa forma de "olhar" o mundo que nos cerca, proporcionar aos alunos criarem formas de auto-expessão que mostrem leituras e formas de relacionar suas vivências interligando o presente com o passado e futuro.