segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Síntese do portfólio: desafios X aprendizagens

No dia de hoje passei algumas horas lendo e analisando a síntese do portfólio, bem como os portfólios analisados, para qualificar a síntese versão conforme comentários que as profesooras do seminário integrador me enviaram para qualificá-lo. Nestas novas interações percebi as aprendizagens que vão se processando aos poucos ao longo do curso PEAD. Sempre considerei estas análises bem desafiadoras/complexas, mas preciosas para minhas aprendizagens e igualmente importantes são para mim as intervenções das professoras neste processo.
Considero muitíssimo desafiador o trabalho do professor, e ser aluno deste curso me fez perceber isto. Precisamos estar sempre na busca de dar sentido ao trabalho que iremos realizar, ser mediadores, promovendo a construção de aprendizagens, fazendo todas as intervenções possíveis e necessárias para isto. É difícil este processo, exige comprometimento de todos, amor e dedicação.
Abaixo uma citação valiosa a este respeito:
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."
(Jean Piaget)
Penso que estamos sendo sujeitos desta educação e desejo que possamos ser agentes da realização desta que Piaget considera a principal meta da educação.
E me pergunto como fazer acontecer esta meta na educação?
Penso que ainda precisamos rever muitos conceitos, mas vale ressaltar que muitos de nós está comprometido e na busca de qualificação profissional, aos poucos e juntamente com toda a comunidade escolar iremos descobrindo, aprendendo e buscando soluções para as questões educacionais. Precisamos acreditar sempre que é possível mudanças e avanços.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Idéias Importantes Para o Desenvolvimento de Um Plano de Aula

Esta é parte de uma postagem minha no fórum de Linguagem E Educação. Este fórum para mim esta sendo algo bastante significativo, tendo em vista a minha preocupação com temática abordada e a necessidade de um entendimento maior a esse respeito.

\"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino\".
( Paulo Freire )

Algumas ideias dos textos trabalhados que considero importantes para o desenvolvimento de um plano de aula. Segundo Magda Soares, \"na sala de aula, na hora de a criança se alfabetizar, acontece tudo junto, todos esses aspectos estão presentes, simultaneamente.\" Penso que no momento em que estamos elaborando nosso planejamento, precisamos levar em conta \"a maneira como a criança aprende\", que segundo Piaget ocorre através de um processo de construção. Neste processo o professor deve valorizar ou promover atividades onde a oralidade, a leitura e a escrita sejam construídas simultâneamente. Outro aspecto que busco considerar é dar significado ao que está sendo trabalhado, realizando atividades a partir de alguma vivência, imagem, filme ou situação que possa motivar, despertar o interesse das crianças. Neste sentido quero ressaltar que estou aprendendo e melhorando a minha prática a partir do trabalho com projetos e tantas outras aprendizagens que estamos tendo nas várias interdisciplinas. Avaliando os meus planejamentos, percebo a necessidade de aperfeiçoá-los em muitos aspectos, sei que tenho muito a aprender e penso que estou trilhando o caminho mais coerente e buscando trabalhar a cada dia melhor.

ABAIXO OUTRA CITAÇÃO PERTINENTE:


\"O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas\".

( Jean Piage
t )


[Clique aqui para responder esta mensagem]

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Reflexão Sobre Métodos de Alfabetização

Sempre considerei o processo de alfabetização e letramento um grande desafio, onde o professor precisa estar aberto a acolher a pluralidade de discursos acerca dos vários métodos existentes, aproveitando o que cada um tem de melhor e fazendo uso deles conforme a necessidade e lendo o texto, "Não Há Como Alfabetizar Sem "Métodos" de Yole Trindade, pude confirmar estas minhas crenças.
"Não há como alfabetizar e letrar (não importa a ordem!), na escola, sem o uso de múltiplos métodos que contemplem os processos de ensino e de aprendizagem, isto é, de aquisição (codificação e decodificação) e usos da língua escrita."
E, também considero a importância do professor estar constantemente avaliando os efeitos da sua prática como sugere Yole Trindade.

Simone para responder a sua provocação: "a proposta de utilizar múltiplos métodos de alfabetização é válida também para a proposta de utilizar múltiplas propostas teóricas ao mesmo tempo para pensá-la?".
Respondendo este questionamento escrevi o seguinte;
Penso que é necessário o conhecimento destas multiplas propostas teóricas para que possamos melhorar a nossa prática e necessário também levar em conta o que vai dar bons resultados, ou seja, promover interações, intervenções e construção de aprendizagens e então, nos guiaremos por determinadas teorias, não serão todas que nos ajudarão no processo de ensino aprendizagem, mas o conhecimento nos levará a perceber isto. Abraços. é isso??
2 de março de 2010 14:32

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Menino Selvagem

O Filme relata a história de um menino que vivia na selva e é encontrado por camponeses e pegado "a cachorro", tratado como um animal. Pela falta de convívio com outras pessoas, de educação, de fato ele tinha características parecidas, na sua postura, maneira de andar, de se alimentar, não demonstrava ter sensações de frio ou calor, nem dor, nem sentimentos da alegria, ou tristeza, enfim as suas atitudes eram pela sobrevivência, por exemplo, se se sentia ameaçado, se defendia mordendo.
Assistir este filme me fez perceber o quanto os alunos, (não apenas de inclusão) sofrem por serem sujeitos de processos de ensino aprendizagem que não comtemplam as diferenças. Infelizmente, apenas a boa vontade não promove a aprendizagem dos nossos alunos, precisamos de qaulificação, condições físicas e recursos que permitam um bom trabalho, que promoveria de fato a inclusão. Teremos que nos engajar na luta para que as leis sejam respeitadas/cumpridas e fazer a nossa parte com comprometimento, dedicação e confiança nas mudanças que se fazem necessárias na educação.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Reflexão Sobre a Pedagogia de Projetos

Em Relação a pedagogia de projetos após leituras e discussões da última aula presencial quero ressaltar o seguinte:
Centro de interesse, Tema gerador e projeto de Aprendizagem possuem em comum;
A interdisciplinariedade:
Relação saber escolar com o saber cotidiano;
O aluno precisa se sentir capaz de aprender, estar motivado;
Ocorre através da interação, das trocas, do diálogo, com os colegas, com o professor. O professor precisa estar muito atento para perceber onde o aluno está e intervir nos momentos necessários e promover o processo de ensino aprendizagem até mesmo a partir dos erros de seus alunos.
Trabalhar por projetos é um grande desafio que para os professores, é a concepção do professor a respeito de como ocorre a aprendizagem é vai fazer a diferença no desenvolvimento dos projetos.
É um desafio também para os alunos, pois os leva a pensar, a se posicionar, ouvir e respeitar a opinião dos outros, selecionar informações, entrar em consenso sobre os passos a seguir, sobre o tema.

"Portanto, podemos encontrar uma turma que utilize os Projetos para
tentar favorecer uma construção dos conhecimentos de maneira significativa e
favorecedora dá autonomia na aprendizagem. Mas também podemos encontrar
turmas onde os Projetos sejam simplesmente uma nova organização externa,
um nome novo com o qual se denomina uma atitude profissional rotineiro
diante das relações de ensino e aprendizagem."

Aspectos Importantes do Filme de Paulo Freire

Após assistir o filme de Paulo Freire e discussões acerca dos aspectos importantes ficou claro o seguinte:
Primeiro passo: Pesquisa Sócio-cultural:
O que diferencia a criança e o adulto no processo de alfabetização são as suas vivências, os elementos ou conceitos já construídos. Então, o processo de ensino aprendizagem se dará a partir de uma releitura de mundo que deve levar em consideração estes elementos e sua realidade. E, para conhecer esta realidade foi realizada esta pesquisa.
Oralidade: Leitura de mundo, a partir das vivências, buscando compreender o mundo do aluno para escolher palavras-chaves significativas.

Segundo passo:Círculo Cultural: Acorre pelas discussões entre os alunos, troca de ideias que são fundamentais para a construção de conhecimentos significados através de palavras-chave leitura e escrita.

Terceiro passo:Temas geradores:
Escolha o tema e palavra-chave. Neste momento onde ocorrem erros na construção da escrita de palavras, o desequilíbrio do educando que percebe que está faltando letras e é um momento fundamental a interferência da professora, para questionar, acolher o erro como uma possibilidade importante de aprendizagem, para ajudar o aluno a se reequilibrar.
Sabemos que a aprendizagem se promove através da razão, da emoção e construção, e, por isso, o perfil de uma professora acolhedora, objetiva e preparada para trabalhar com EJA é fundamental para a permanência e sucesso dos alunos na escola.

Terceiro passo; Utilização da nova competência: A aquisição
da leitura é um processo difícil, mas no momento em que o aluno adquiri esta competência ele passa a ser auto-confiante, ter autonomia não apenas na escola mas nos vários aspectos de sua vida, pois passa a copreender melhor tudo o que está acontecendo a sua volta, enfim, torna-se uma pessoa independente.

Algo que me impressionou muito foram os depoimentos dos alunos que participaram do filme, que apesar de, terem muitos conhecimentos, terem uma profissão tinham uma baixa autoestima, algo que se modificou no decorrer das suas aprendizagens e todos tiveram isto como uma grande conquista em suas vidas, o que de fato é.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Debatendo teses sobre PA

Quando iniciamos os trabalhos com PA no ano passado, foi muito difícil, totalmente novo, exigiu desde o início o trabalho coletivo, que também é novidade para mim.
Continuando a pensar e trabalhar sobre PA, continuo achando bastante complexo, no entanto, muito produtivo no processo de aprendizagem, pelas interações, diálogo, trocas que possibilita, pela flexibildades em relação a organização dos espaços para o registro das pesquisas que são realizadas em diversas fontes e precisam ser analisadas e selecionadas pelo grupo.
Estou compreendendo melhor algumas questões neste semestre, pois as leituras, a tese e outros elementos deixam mais claro o que é um PA e para que serve, sua importância para a aprendizagem. O PA nos dá possibilidades de trabalharmos de forma interdisciplinar, onde aluno e professor aprendem além das descobertas feitas a partir da questão de investigação, comprovação ou não das certezas, do esclarescimento das dúvidas, as questões relacionadas ao convívio social, a cooperação, o respeito, o desenvolvimento da autonomia e da consciência crítica.
Trabalhar de forma interdisciplinar é promover desafios que desencadeiem aprendizagens diversas.Mas este é um grande desfio precisamos mudar o discurso e a prática...
E, por falar em prática, teremos muitos desfios para trabalhar PA em bnossas escolas dentre eles um dos maiores será tecnológicos, pois muitas escolas não tem laboratório de informática adequado para atender as demandas de alunos existentes. Na escola em que trabalho por exemplo, tem apenas 79 alunos, mas apenas sete computadores, numa sala minúscula e não temos conexão internet.
"É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática."
Paulo Freire

Algumas considerações sobre o Pólo universitário e o PEAD

No dia quatorze de outubro, tivemos, no Centro de Cultura de Sapiranga, uma aula inaugural sobre os cursos oferecidos na modalidade de ensino à distância no Pólo de nossa cidade. Participaram do evento representante das instituições envolvidas que são a Prefeitura Municipal de Sapiranga, FURG, UFPEL, UFSM e UFRGS. Também se fizeram presentes autoridades políticas, professores, tutores e alunos.
Que grata satisfação conatatar a evolução para a cidade de Sapiranga e região e termos a possibilidade de realizar uma graduação gratuito e ter acesso a um ensino de qualidade, que promove o crescimento pessoal e profissional que tanto sonhamos.
Eu, assim como muitos imigrantes da região vim movida pela expectativa de melhores condições de vida, de trabalho, de qualificação profissional, mas devido ao baixo salário havia fiz vestibular e me matriculei numa universidade privada, mas não consegui me manter.
Assim como eu, também muitas pessoas não tiveram condições de fazer cursos de graduação em universidade particular e por isso ressalto a importância do Pólo de Sapiranga oferecer diversos cursos de forma gratuita.
Sinto muito orgulho de fazer parte do primeiro curso de graduação que será formado pelo pólo de sapiranga e também pela descrição o perfil do aluno de EAD,p que nos caracterizou como autônomos, auto-disciplinados, capazes de buscar aprendizagens significavas e diferenciadas, sujeitos ativos de sua ação de aprendizagem, buscando sempre uma tomada de consciência dessa ação, como afirma Piaget. Isto de acordo com a fala do professor Gerson Luís Milan e Patrícia Alejandra professores da UFRGS.
* "Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão."

- "Pedagogia do Oprimido". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 78

Ser professor/professora exercício democrático

Esta citação recebi do professor Crediné pela passagem/comemoração do dia do professor.
Uma das lições que o grande mestre Paulo Freire nos deixa e que continua, pelo exemplo da humidade, da dedicação e do sonho dos professores que temos e que nos mostram que aprendemos através da interação, do diálogo, das vivências com colegas professores,alunos.
Romper com o autoritarismo em nossas escolas é um desafio que precisamos aprender, superar e viver em nossas escola através do processo de gestão democrática.
"O que eu quero, na minha experiência é que o estudante que trabalhe comigo assuma também o papel de meu professor. O estudante com quem trabalho é estudante num momento e professor no outro. Eu sou o seu professor e o seu estudante e nisso não existe nenhuma contradição inconcebível. Quero dizer: é uma ruptura com o autoritarismo, o que eu aconselho e vivo e que não aconselho unicamente…”[Paulo Freire]


"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."
Paulo Freire

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Reflexão sobre o filme Meu Nome é Jonas

Assistindo o filme meu nome é Jonas, percebi que a grande dificuldade do menino foi a relutância dos pais em aceitar a surdez e buscar a ajuda adequada que pudesse possibilitasse a família entender o e menino e vice-versa. este fato provocou muitas discussões entre os pais , até o momento em que o pai resolve sair de casa. As crianças não entendem os motivos, mas a mãe não desiste de buscar ajuda para compreender e melhorar o relacionamento com seu filho em razão da sua deficiência. sabemos da importância da família para o desenvolvimento da autoestima dos filhos e no caso do filme, a mãe foi em busca de recursos para fazer este resgate e foi possível ver no final do filme a alegria estampada no rosto do menino.
Históricamente os deficientes eram excluidos do convívio social, discriminados, motivo de vergonha para a família em função das chacotas de algumas pessoas e o filme retrata bem esta questão.
A escola com uma visão equivocada, tenta trabalhar para tentar "tornar seus alunos surdos normais" através da repetição,de palavras, proibindo gestos e sinais, causando assim, revolta, tristeza e incompreensão e sensação de fracasso. Em relação a escola sabemos que a aprendizagem ocorre através do processo de construção, promovidos a partir de interações do indivíduos entre si e com o meio.
Apesar de, ser um filme antigo, já existia um grupo de pessoas da comunidade dos surdos que estavam se organizando e lutando para facilitar a comunicação dos surdos entre si e com os demais. As pessoas estavam procurando construir a identidade dos surdos através da língua de sinais que permite desenvolver habilidade de comunicação e a autonomia para que os surdos pudessem ter uma vida social ativa, participativa, compartilhando seus anseios com os demais membros da sociedade.
O convívio dos surdos entre si permite a elas a construção de identidade e favorece a comunicação dos mesmos através do uso de libras.
Infelizmente, a história de Jonas ainda acontece nos dias de hoje, pois, muitas famílias não conseguem ter um bom relaciomento com seus filhos surdos, ou portadores de outras deficiência.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Educação e sua Construção Histórica

Realizando o trabalho em duplas, ficou ainda mais clara o que já havíamos estudado em outros momentos do curso, segundo Jackson P.W “O que realmente se aprende em sala de aula são habilidades relacionadas com a obediência e a submissão à autoridade, através de um processo abstrato de pura memorização.”
Parece que a cultura escolar e suas fragmentações tem a ver com a alfabetização funcional que procura desenvolver as habilidades de leitura e escrita, apenas para desempenhar determinada função no mercado de trabalho, que se relacionam com os processo de fragmentação de produção na sociedade naquele momento. Havia a separação entre trabalho intelectual e manual, ou seja, aqueles que pensam e decidem e aqueles que obedecem, como exemplo, a esteira transportadora criada por Henry Ford (fordismo), que reforçou ainda mais, as políticas de desqualificação através desta mecanização.

E a partir da década de 80, inicia-se o processo de globalização das economias e a maior participação da classe trabalhadora na concepção, programação e avaliação dos resultados de suas próprias tarefas, obrigando assim, as empresas a investirem na formação profissional especializada. Inicia-se um processo de valorização do trabalho em equipe em oposição ao trabalho individual dos modelos fordistas e tayloristas.

A educação continua sendo criada, reformulada para atender a determinados interesses políticos e este processo será permanente, por isso, precisamos nos engajar a uma proposta que democratize o sistema de ensino e busque soluções coletivas para as questões educacionais do município, estado e país. Penso não haver outro modo mais eficaz para transformar, melhorar a qualidade da educação no nosso país, todos os segmentos precisam estar engajados nesta luta e nós como professores precisamos acreditar e continuar nos qualificando para que possamos contribuir e acompanhar as mudanças necessárias...
Em construção....

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Processo de Alfabetização como Letramento

Sabemos que o problema do analfabetismo é a causa do empobrecimento, discriminação, e baixa qualidade de vida de milhares e milhares de pessoas. E a escola não está conseguindo transformar isto, está trabalhando sem levar em conta a realidade, não está conseguindo ser coerente com as vivências, interesses e necessidades em relação ao uso social da leitura e da escrita, a valorização dos conhecimentos prévios,diversidade cultural de cada região no trabalho do letramento.
Entendo que o letramento, vai muito além de aquisição de signos/códigos linguísticos (alfabéticos e numéricos) do qual, as escolas se encarregam de introduzir formalmente os sujeitos, processo que leva em conta apenas as habilidades individuais necessárias apenas para seu sucesso e promoção na escola.
A escola seria a agente oficial de letramento, mas como não está conseguindo desempenhar esta função com sucesso e perde o seu sentido, acaba contrastando com a família, a igreja, a rua como lugar de trabalho que mostram orientações de um letramento diferente, de acordo com as exigências e necessidades da vida dos sujeitos.
Penso que no momento em que as escolas, através de seus profissionais de educação trabalharem a partir da realidade deste conhecimento que o sujeito traz consigo, irá dar mais sentido ao processo ensino aprendizagem.

Resposta aos comentários de linguagem

Resposta ao comentário 1:
..." é preciso destacar que a pontualidade na postagem do trabalho é um dos requisitos de avaliação. Quando precisar de ajuda ou tiver alguma dúvida, é só escrever." E sei destes requisitos mas nem sempre é possível realizar a atividade em tempo, estive com meu filho doente duas vezes em menos de duas semanas, vim um dia para o pólo e não havia conexão com a internet e consegui me conectar apenas alguns minutos e neste pouco tempo não consegui realizar atividade, tentei abrir o texto no rooda para observar novamente a atividade e responder ao comentário e não abriu, não estou conseguindo me conectar com o rooda e assim, me preocupo mas irei fazendo o que é possível, buscando entender a temáticas que estão sendo abordadas.
Gostaria de mencionar aqui o fato de que também sei que somos alunos de um curso universitário de uma universidade muito bem conceituada e me sinto uma previlegiada por isso.
Este comentário me levou a pensar nos meus alunos, na necessidade de ter calma, promover atividades de acordo com a realidade e interesses e levar em conta o ritmo de cada um no processo de construção da aprendizagem, que aliás, considero o requisito mais relevante no processo de avaliação.
Penso que precisamos ser responsáveis e pontuais no cumprimento das etapas das atividades,mas não fazer com que isso se torne algo superficial, sem promover realmente aprendizagem nem deixar que isso prejudique a nossa avaliação.
Resposta ao comentário 2:
"No seu último parágrafo, você relata que a exclusão das diferenças individuais e socioculturais possivelmente repercutem na repetência e evasão escolar. A partir disso, proponho uma reflexão: Ao se levar em consideração a alfabetização e o letramento, como poderíamos planejar e desenvolver um projeto pedagógico que trabalhasse a fim de acolher essas diferenças que prejudicam e afastam nossos alunos da escola?"
Penso que para desenvolver um projeto político pedagógico que trabalhasse no sentido de acolher as diferenças que prejudicam e afastam os nossos alunos da escola seria necessário haver mais coerência com a realidade, as vivências do povo de cada região, a valorização maior dos conhecimentos prévios, das diferenças étnicas, dos diferentes ritmos de aprendizagens, estágios de desenvovimento, da construção do conhecimento através de interações significativas, de diálogo onde a família também esteja engajada e valorizada neste processo e perceba a importância da escola, necessário também que a avaliação seja vista como um processo permanente em relação a qualidade da aprendizagem e a necessidade de melhoria da prática do professor, da escola como um todo.

Observação: Respondi aos comentários no portfólio por não conseguir acesso ao rooda e contatos

Contribuições de Comenius para a pedagogia

Para refletir:
" Comenius foi o criador da Didática Moderna e um dos maiores educadores do século XVII; já no século 17, ele concebeu uma teoria humanista e espiritualista da formação do homem que resultou em propostas pedagógicas hoje consagradas ou tidas como muito avançadas. Entre essas idéias estavam : o respeito ao estágio de desenvolvimento da criança no processo de aprendizagem, a construção do conhecimento através da experiência, da observação e da ação e uma educação sem punição mas com diálogo, exemplo e ambiente adequado. Comenius pregava ainda a necessidade da interdisciplinaridade, da afetividade do educador e de um ambiente escolar arejado, bonito, com espaço livre e ecológico. Estão ainda entre as ações propostas pelo educador checo: coerência de propósitos educacionais entre família e escola, desenvolvimento do raciocínio lógico e do espírito científico e a formação do homem religioso, social, político, racional, afetivo e moral."
Este fragmento acima foi retirado da internet :
contribuições de Comenius

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Aula Presencial de Libras

Conheci na aula presencial a professora de libras, que confirmou a minha crença de que, as pessoas surdas(Todas as pessoas) que possuem uma boa estrutura familiar, incentivo, onde se acreditam na capacidade conseguem desenvolver uma boa autoestima e a autonomia para o convívio, qualificação profissional, luta por seus direitos, enfim, uma vida digna.
Mas sabemos também como foi colocado no texto de estudo da unidade 1, que existem muitos casos, em que as famílias superprotegem os surdos, eles se sentem incompreendidos, com baixa autoestima e assim, não conseguem desenvolver a autonomia.Mas penso que assim é a vida do ser humano, se acreditam ou se acreditamos nas nossas potencialidades, não haverá nenhuma barreira que nos detenha e lutaremos para a conquista de nossos ideais.
É delicado emitir uma opinião com tão pouco convívio ou conhecimento de pessoas surdas mas, penso que são pessoas com potencial é necessário o que falei acima, em relação a aspectos familiares que são a base da nossa vida.
Penso que um dos aspectos fundamentais para interagir com pessoas surdas, acredito seria ter um mínimo de conhecimento ou domínio da linguagem de sinais e da cultura surda.
Em construção......

Pojetos de Aprendizagens e Construção do Conhecimento

Debatendo teses para o desenvolvimento de PA esclareci dúvidas que, apesar de todos os trabalhos realizados, eu ainda tinha.
O desenvolvimento do PA promove uma interação muito significativa, onde todos ganham, além das aprendizagens acerca da questão de investigação, confirmação ou não das certezas provisórias e esclarescimento das certezas temporárias, o aprendizado das relações humanas,
Em construção......

Educação de Jovens e Adultos

Após leitura do texto sobre a educação de jovens e adultos confirmo a idéia de que a educação\"é uma faca de dois gumes\", pois pode ser utilizada para reproduzir o sistema repressor em que vivemos em nossa sociedade, através de uma alfabetização funcional, onde as pessoas aprendem apenas para desempenhar funções mecânicas, serem submissas aos seus superiores, passivas ou então, pode ser utilizada como nos mostra a alfabetização crítica freiriana, para resgatar esta história das relações sociais dominantes e desenvolver a consciência crítica, para que todos possam se sentir autônomos, capazes de lutar pela transformação da sociedade com mais justiça e igualdade para todos.
Na alfabetização como leitura da palavra e do mundo, Freire e Macedo nos dizem que a teoria e a prática devem andar juntas, de tal modo que estes podem ser analisados como \"uma questão de definição e aplicação\", e creio que esta reflexão, é valida para as várias teorias que são estudadas, pois enquanto não consigo perceber como estas ocorrem na prática, para mim elas não adquirem significado e preciso deste para me comprometer ou me interessar e ir em busca de novas aprendizagens.
Acredito que podemos/precisamos ter um olhar crítico sobre a realidade educacional como um todo e perceberemos nela muitas falhas, problemas, planejamentos e leis que ajudariam a melhorar a qualidade da educação se não fosse o fato de não estarem sendo cumpridas, mas precisamos também, acreditar e nos comprometer neste processo de melhorias e mudanças que aos poucos e com a nossa contribuição estão acontecendo não apenas no discurso.
Citação relevante:

"O resultado disso não só nos proporciona uma compreensão mais ampla do significado da alfabetização e da educação como forma de política cultural, como também demonstra a importância de se ter uma voz que fala com dignidade, incorpora a linguagem da crítica e emprega um discurso de esperança e possibilidade."

Alfabetização e a pedagogia do empowerment político
Henry A. Giroux

Para que Planejar??

Realizando o trabalho sobre o planejamento percebi com clareza algo que, na pressa do dia-a-dia acabamos deixando de lado,ou não nos damos conta, que é a sua importância, o seu sentido para a melhoria da educação.
Penso que de fato, se queremos melhorar a qualidade do nosso trabalho precisamos tomar cada vez mais consciência do sistema como um todo e da eficácia das nossas ações para manter o sistema que de certa forma exclui muitas pessoas do processo de ensino ou do poder que a educação, o nosso trabalho pode ter para transformar esta realidade.
Então, o planejamento nos ajuda a dar intencionalidade, organizar estratégias e avaliar melhor a construção do processo de aprendizagem.
Pra desenvolver o planejamento de maneira mais eficiente é necessário compreender como ocorre o processo em cada faixa etária, para que possamos utilizar materiais concretos, lúdicos adequados e também intervir quando necessário. Nós professores não temos o mero papel de transmitir conhecimentos, já que este ocorre por meio de interações, pela construção, mas temos o importante papel de mediadores e precisamos estar preparados para promover atividades diversificadas, interações significativas para que nosso alunos façam uma boa construção de aprendizagens.

A citação abaixo esta no texto: Planejamento: em busca de caminhos
Maria Bernadette Castro Rodrigues
"Planejamento é elaborar - decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo
de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está deste tipo de
ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende; propor uma
série orgânica de ações para diminuir esta distância e para contribuir mais para o resultado
final estabelecido; executar - agir em conformidade com o que foi proposto e avaliar - revisar
sempre cada um desses momentos e cada uma das ações, bem como cada um dos
documentos deles derivados"
(Gandin, 1985, p.22).

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito?

Esta reflexão me levou a perceber a necessidade da valorização da nossa cultura que é muito rica e diversificada. Também, mudanças acontecem historicamente e por isso, faz-se necessário considerar a linguagem e os grupos sociais para que sua produção tenha mais significado e valorize a multiplicidade de discursos.
O grande desafio em nossas escolas, é o de perceber as necessidades de mudanças específicas, de acordo com a realidade, direcionando o olhar para atender a pluralidade cultural existente tanto na linguagem escrita quanto na linguagem oral de nosso povo.
Infelizmente, ainda não existe a valorização do vocabulário próprio de cada região, este olhar que atenda a pluralidade cultural.
Então, os alunos encontram muitas dificuldades para construção de significados da leitura e escrita (padronizada na escola), tendo em vista que, possuem seu jeito próprio de falar, construído no meio familiar e social em que vivem e também relativo a faixa etária de cada indivíduo. Penso que este fato seja um dos grandes motivos da repetência e evasão escolar.
"A partir dessa perspectiva, o trabalho escolar poderia abrir espaço para a multiplicidade de discursos, bem como abordar, relativizando, a ques­tão do "certo" e do "errado" em linguagem, conforme vêm postulando es­tudos linguísticos cujos efeitos de sentido ainda não foram mobilizadores de novas práticas pedagógicas. Pensemos no que se diz, cotidianamente, sobre o que significa falar, ler e escrever bem. A reflexão sobre o conceito de diferença (diferenças linguísticas) ainda precisaria ''amadurecer".
Citação do texto: A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais (DALLA ZEN; TRINDADE, 2002)

Marcas pedagógicas

Durante a realização desta atividade percebi que estou num processo de mudanças, revendo conceitos, discurso e a minha prática pedagógica. E, fiquei feliz, pois nas várias tentativas que estou fazendo para inovar na construção do conhecimento, estou aprendendo muito, no curso, com meus alunos, colegas, tutoras e professores. E este processo com meus alunos esta aos poucos se tornado melhor, de mais qualidade, pois penso que já estou deixando as marcas de uma prática pedagógica que contribui para o desenvolvimento da autoestima, da autonomia, da cooperação e do respeito mútuo. Temos o grande desafio de incentivar, estimular, fazer com que os nossos alunos acreditem no poder de transformação da educação, mas para isso é necessário persistência e confiança na potencialidade de cada um. E,estou percebendo os desafios da educação como um processo social, de responsabilidade de todos, onde cada um precisa fazer a sua parte e estou empenhada em fazer o melhor, dar a minha contribuição, para que aconteçam as mudanças necessárias para a inclusão de todos, já que a educação e direito de todos.
Um dos textos que desncadeou esta reflexão foi "O Menininho de Helen Buckley e o fragamento do texto colocado na página da primeira atividade que a interdisciplina:

“Prefiro pensar que o aprendizado vem dos primeiros contatos e vivências dos mestres que por longos anos tivemos, desde o maternal. As lembranças dos mestres que tivemos podem ter sido nosso primeiro aprendizado como professores. Suas imagens nos acompanham como as primeiras aprendizagens. " Repetimos traços de nossos mestres que, por sua vez, já repetiam traços de outros mestres. Esta especificidade do processo de nossa socialização profissional nos leva a pensar em algumas marcas que carregamos. São marcas permanentes e novas, ou marcas permanentes que se renovam, que se repetem, se atualizam ou superam”.(...)
(Miguel Arroyo, Ofício de Mestre, 2002, p. 124)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Desabafo

Hoje é dia vinte e nove de junho de dois mil e nove, e já se passaram aproximadamente seis semestres deste curso de pedagogia. Que longa e desafiadora caminhada. Há poucos instantes atrás a colega Ivone e eu estávamos conversando sobre isto. Quantas aprendizagens, quantos desafios superados e que, ainda precisamos superar em relação ao uso das tecnologias, a interpretação e elaboração de textos, aos trabalhos em grupos, e a necessidade da dedicação e disponibilização de tempo necessário para aconteçam de fato, esta construção de aprendizagens promovida pelo curso através das inumeras e valiosas interações que tivemos até o momento.
Hoje eu me orgulho de dizer que após este tempo de curso tirei uma venda dos meus olhos, conheço melhor a realidade escolar, educacional e que trabalho, tenho mais segurança nas questões relacionadas ao planejamento, procuro promover a ação e interação necessárias para a construção de conhecimento dos meus alunos e estou mais crítica e participativa, dando sempre a minha contribuição, no intuito de melhor a qualidade da educação na escola e município onde trabalho.
sei que tenho muitos desafios a serem superados...sei também da importância de cada um deles para que sejamos melhores em todos os aspectos de nossa vida, seja pessoal, profissional ou de estudantes... E, por isso, Vale a pena......

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Reflexão sobre a inclusão

Independente de ter ou não deficiência física, mental, visual ou auditiva a criança tem direito assegurado por lei de estar na escola. E, também os pais não tem opção de mandar ou não os seus filhos para a escola regular, no entanto, pode optar entre mandar ou não seu filho para o atendimento educacional especializado.
Também é importante ressaltar que as crianças com necessidades especiais tem o direito de interação com outras crianças e adultos e também de terem acesso a materiais que facilitem a construção do conhecimento, de aprender dentro das suas limitações, ter garantia de acessibilidade com as várias adaptações na escola.
Confesso que antes de ter acesso a todas as aprendizagens da interdisciplina de Necessidades Especiais não era favorável à inclusão. A inclusão que nos foi mostrada, no entanto, através dos filmes e leituras, esta sim é uma verdadeira inclusão. Sou favorável.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Reflexão sobre deficiência mental

Após, assistir o filme sobre deficiência mental, percebo que é extremamente necessário que se promovam atividades diferenciadas, a partir de muita interação e ação e que levem em conta os interesses dos educandos e que também se valorize aquilo que eles conseguem fazer, construir. Na verdade, não adianta querer trabalhar conteúdos e mais conteúdos, pois a aprendizagem de deficientes mentais é mais lenta, as crianças precisam de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer com autonomia. É natural portanto que enfrentem dificuldades na escola. No entanto, aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que não consigam aprender algumas coisas. Outro aspecto importante é a questão de socialização que precisa ser trabalhada. Por exemplo, em minha escola temos dois casos de crianças com deficiência que não estão incluidas no trabalho, não há atividades diferenciadas e eles estão ociosos e em função disso brigando, falando palavrões. è lamentável que isto ainda aconteça, mas é parte da realidade. Apesar do conhecimento que já se tem a respeito e das crianças suspeitas de portarem tal limitação, muitas pessoas ainda a consideram uma doença. Podemos detectar esse preconceito através da observação das atitudes sociais frente a essas crianças. Esses indivíduos provocavam de alguma maneira o afastamento do meio social, pois, aquilo que é diferente e desconhecido, é ameaçador.

terça-feira, 9 de junho de 2009

TRABALHANDO EM GRUPO

Continuo sentindo dificuldades em trabalhar em grupo a distância. Fui tentar participar do primeiro fórum e não dei conta de acompanhar o bate-papo de forma que me senti excluida. Sei da necessidade de aprender trabalhar em grupo por isso, estou disposta a me empenhar ao máximo para colaborar com o grupo. Mas sinto necessidade de expor o meu ponto de vista acerca dos encontros on-line ou presenciais para o desenvolvimento do mesmo.
Em relação ao grupo já conversamos e conseguimos nos entender. Como o nosso curso é a distância existem alguns aspectos que dificultam os encontros, um deles é a minha lentidão para manter conversas on-line, pue está aos poucos sendo superada. Para não me prejudicar em relação a isto, tenho utilizado com mais frequência o e-mail.

Reflexão sobre o desenvolvimento moral

Após leitura e reflexão sobre o desenvolvimento moral segundo Piaget, confirmo as minhas crenças acerca da necessidade de se trabalhar valores nas nossas escolas, pois, nos deparamos com uma realidade onde os pais trabalham muito, não dedicam tempo para a educação dos filhos (e utilizam as mais variadas justificativas para isto) para ouvi-los, orientá-los e, então, o que esta acontecendo é que as crianças ficam sozinhas muitas vezes cuidando de seus irmãos ainda menores. E o que é pior aprendem na rua o que os pais não tem "tempo" para ensiná-los, e lamentavelmente em função disto estão por aí envolvidos com drogas, prostituição, desordens das mais diversas. E existem muitas leis que deveriam ser colocadas em prática para evitar estas incindências. Mas no município onde moro e trabalho, por exemplo, não temos nemhum tipo de projeto ou lazer que tire os jovens da rua. Muitos jovens estão se perdendo. Em nossa escola temos alunos de dez anos que já são usuários de drogas e que estão a fazer vandalismos pelo bairro. Pedimos socorro par o conselho tutelar e eles não tomaram nenhuma atitude a respeito, nem a mais simples que era conversar com os pais. Conversar com os pais nós já conversamos e eles também não fizeram nada. E, então, alguém precisa fazer alguma coisa e urgente. A nossa sociedade está violenta e se ninguém tomar uma atitude vai piorar a cada dia, em consequência da negligência com que são as crianças e adolescentes.

"Eduquem-se as crianças e não será preciso castigar os homens."

(Pitágoras)

O DESENVOLVIMENTO MORAL SEGUNDO PIAGET

Para entender melhor este aspecto de formação moral, pesquisei na internet e segundo Piaget, "a criança passa por uma fase pré-moral, caracterizada pela anomia, coincidindo com o "egocentrismo" infantil e que vai até aproximadamente 4 ou 5 anos. Gradualmente, a criança vai entrando na fase da moral heterônoma e caminha gradualmente para a fase autônoma.

Na fase de anomia, natural na criança pequena, ainda no egocentrismo, não existem regras e normas.
Na medida em que a criança cresce, ela vai percebendo que o "mundo" tem suas regras. Ela descobre isso também nas brincadeiras com as criança maiores, que são úteis para ajudá-la a entrar na fase de heteronomia.

Na moralidade heretônoma, o indivíduo obedece as normas por medo da punição. Na ausência da autoridade ocorre a desordem, a indisciplina.

Na moralidade autônoma, o indivíduo adquire a consciência moral. Os deveres são cumpridos com consciência de sua necessidade e significação. Possui princípios éticos e morais. Na ausência da autoridade continua o mesmo.
O processo educativo deve conduzir a criança a sair de seu egocentrismo, natural nos primeiros anos, caracterizado pela anomia, e entrar gradualmente na heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual que é o objetivo final da educação moral.
Esse processo de descentração conduz do egocentrismo (natural na criança pequena) caracterizado pela anomia, à autonomia moral e intelectual.
As atividades de cooperação, num ambiente de respeito mútuo, embasado na afetividade, preservam do egoísmo e do orgulho, auxiliando a criança no longo processo de descentração, conduzindo-a gradativamente da heteronomia para a autonomia moral. Um ambiente de medo, autoritarismo, respeito unilateral tende a perpetuar a heteronomia.
Do egocentrismo inicial a criança, gradualmente, vai "saindo" de si mesma, ampliando sua visão de mundo e percebendo que faz parte de um todo maior.

Gradualmente, aprende a cooperar, a respeitar e a amar o próximo.

O quadro abaixo relaciona as atitudes interiores e as fases morais:

ANOMIA: bagunça, devassidão, libertinagem, dissolução.


HETERONOMIA: medo, autoritarismo, imposição, castigo, prêmio, respeito unilateral, tirania.


AUTONOMIA: cooperação, amor, respeito mútuo, afetividade, livre arbítrio, democracia reciprocidade, lei da causa e efeito."

EM OUTRA POSTAGEM FIZ UMA REFLEXÃO ACERCA DO DESENVOLVIMENTO MORAL...

A escola trabalhando a agressividade

Também fui questionada pelo tutor Gérson em relação ao que a escola pode fazer para combater atos agressivos e no momento relatei um projeto que estamos trabalhando na nossa escola sobre sentimentos. Este projeto foi pensado justamente como uma maneira de combater a ríspidez, o preconceito com que as crianças se tratam. Iniciamos com uma reflexão acerca dos sentimentos que podemos ter em nosso coração, tanto os positivos como os negativos e semanalmente trabalharemos um sentimento de acordo com as necessidades e interesses de nossos alunos. Temos o mural dos sentimentos onde serão expostos os trabalhos realizados por todas as turmas da escola, apresentações do que foi trabalhado nas turmas para integrá-las. Esta semana trabalhamos o sentimento da amizade, por exemplo, e passamos em todas as turmas levando cartinhas para os colegas com mensagens diversas, inclusive pedidos de desculpas e cantamos a música: amigo do Roberto Carlos. Foi uma experiência muito significativa, os alunos estiveram envolvidos, realizaram as atividades com entusiasmo. a reflexão acerca desses sentimentos serão retomedas sempre que se fizerem necessárias. Acredito na necessidade de uma humanização na escola acerca de valores como o respeito, a amizade, a honestidade, a valorização a si mesmo e do próximo para que tenhamos uma sociedade mais pacifica e fraterna, pois, muitas vezes a famíia não tem estrutura e muitas vezes não propicia isso aos seus filhos que se tornam vítimas de todo tipo de aprendizagens na rua.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Atividade sobre ensaio de adorno

Sabemos que, ainda hoje, acontecem muitas barbáries, existe muita violência, mas não como a que ocorreu naquela época e com certeza será através da educação, do trabalho com nossas crianças, jovens e adultos que podemos combater as condutas agressivas e perversas.
As famílias são a referência de conduta para as crianças e em alguns casos isso não acontece positivamente e o professor tem um importante papel na formação delas. Então, precisamos ter cuidado na maneira como tratamos o nosso aluno, procurar resolver os conflitos de maneira pacífica, para não sermos coniventes com a agressividade, assim, num clima de respeito, de diálogo, de cooperação podemos fazer a diferença e ajudá-lo a reforçar o que há de bom para uma convivência saudável.
Infelizmente, no mundo capitalista em que vivemos as pessoas precisam trabalhar cada vez mais e por isso as crianças estão sendo criadas praticamente sozinhas ficando em casa apenas com os irmãos e passam o dia assistindo desenhos animados televisivos nos quais as personagens utilizam a violência para conseguir os seus intentos. Poucas vezes são abordados fatos nobres tais como salvar um amigo em perigo ou para salvar o planeta. Recebem informações de acontecimentos tristes, violentos: assaltos, brigas, mortes, acidentes de trânsito, roubos, enfim, os mais variados possíveis...O poder de sedução da televisão e a capacidade de imitação das crianças formam uma cumplicidade que pode atuar perigosamente na formação cognitiva destas, porque embora haja transmissão de valores, os jovens de hoje adquirem sua identidade não só dentro da família, mas também fora dela.
É certo que a família não pode omitir-se de seu papel e atribuir aos outros agentes educativos responsabilidades na formação de seus filhos. Mas como professores sabemos que isto acontece com frequência e é nesse momento que precisamos tentar resgatar a família para que esta perceba a sua importância e responsabilidade na vida e educação de seus filhos.

Complementei esta postagem com uma nova chamada: "A escola trabalhando a agressividade"

terça-feira, 2 de junho de 2009

Estudo de caso

Na elaboração da etapa de estudo de caso com minha aluna de inclusão pude me aproximar e conhecer melhor a sua família, as suas dificuldades. Descobri que ela nasceu com paralisia em função de uma doença chamada mielomenigocele que provoca má formação causada pela falta de uma proteína no corpo da mãe, cujo nome não lembrou. Relatou que devido à doença a Fabi já teve hidrocefalia e colocou válvula no cérebro para drenar o líquido que fica depositado e que provoca fortes dores de cabeça. Fez também cirurgias da bexiga e intestino que, inclusive, não sairam como os médicos tinham previsto. Outras cirurgias terão que ser realizadas. Os riscos, no entanto, são muito grandes, pois apresenta reações a anestésicos e luvas cirúrgicas. Para entender melhor o que aconteceu com a minha aluna realizei uma pesquisa sobre a doença na internet e pude constatar que a Fabi já passou por muitos sintomas ou complicações e tratamentos decorrentes da evolução da doença.
Em relato a mãe fala do sofrimento da família a partir do momento em que foram informados da má formação de sua filha. Inclusive, da dificuldade de aceitação do problema, principalmente, por parte do pai que logo após o nascimento da menina pediu a separação. Mas ela diz que sempre cobrou a responsabilidade de pai e no momento ele está mais presente, aprendeu os procedimentos de sondagem e enema o que permite que ele possa levar a menina passar alguns finais de semana com a sua nova família. Ela também se casou novamente e tem outro filho de dois aninhos e relata que o padrasto da Fabi cuida dela com muito carinho e a considera como sua filha.
A mãe conta que é difícil ver em muitos momentos o sofrimento da sua filha sem poder ajudá-la com suas próprias mãos, pois depende da ajuda de muitos outros profissionais. Segundo ela aprende muito com a força de vontade e a esperança de vida da menina e luta para vê-la feliz. Já brigou muito para garantir um atendimento digno que acredita que a filha deve ter na área da saúde e da educação e diz que às vezes se sente cansada, mas jamais vai desistir disto enquanto ela estiver viva.
Percebi o quanto a família se sente sozinha na sua luta por dignidade para um filho portador de deficiência e o quanto precisamos estar juntos nisto, pois como professora muitas vezes tenho este mesmo sentimento. A família e a escola precisam unir forças e criar oportunidades para que todos os nossos alunos se desenvolvam em todos os aspectos e fazer com que sejam respeitados e valorizados nas suas diferenças, afinal todos temos direito de ser tratdos com igualdade mas somos diferentes...

terça-feira, 19 de maio de 2009

O aluno negro na escola

Desde o início dos trabalhos das questões étnicas me deparei com sentimentos pessoais camuflados em relação ao preconceito nas suas várias manifestações: raciais, sociais, de gênero, enfim, relacionadas as "diferenças" dos seres humanos e que com certeza para combater precisamos trazer a tona para que possa ser resolvido/superado. É uma questão muito difícil, mas que precisa ser debatida nas nossas escolas, pois, percebi que as crianças tem preconceitos em relação as diferentes etnias e isto é algo da cultura familiar, por isso, penso que devemos trabalhar essas questões étnicas no decorrer de todo o ano e não apenas nos dias ou semanas dedicados ao negro e ao índio, buscando valorizar a etnia dos alunos pois, acredito que esta sensibilização para a valorização de todas as etnias na escola é um passo muito importante para que alcancemos a igualdade e a justiça na sociedade em que vivemos.
Constatei também que esta questão étnica deve ser contemplada no Projeto Político Pedagógico no plano de estudos da escolas, para que aconteçam atividades que proporcionem momentos de reflexão e de valorização das culturas indígenas e negras e a partir disso, combater o preconceito.
Na verdade no município em que trabalho, ainda temos apenas a orientação verbal de se trabalhar esta diversidade cultural em função da criação de datas estabelecidas por lei. E, também esta questão não está presente apenas em meio aos alunos ou aos pais, mas também em meio aos professores e isso precisa ser trabalhado.
Na análise das entrevistas percebi que a influência positiva da família esta sendo decisiva para a uma auto-imagem também positiva, acreditando assim na sua capacidade de interagir e aprender como todos os outros.

De acordo com Marilene Leal Paré:"A Família,provedora de afeto"As Relações interpessoais libertadoras ou inibidoras do processo de aprender"

Constatei também as relações interpessoais com os professores na escola em que estudam, segundo relato dos entrevistados são libertadoras, motivando assim, o processo de ensino aprendizagem dos seus alunos e reforçando o trabalho dos pais e com estes aspectos favoráveis construir um projeto de vida digna, assumindo as suas responsabilidades diante da sociedade.

">span style="font-weight:bold;">É por isso, que precisamos parar de fazer vista grossa para a questão do preconceito nas escolas e tomar uma atitude e mudar esta situação de maneira consciente, engajando os pais, alunos, professores enfim, a comunidade escolar como um todo.

Deixo uma citação pertinente à reflexão:

“A educação não é um processo de adaptação do indivíduo à sociedade. O homem deve transformar a realidade [...]” (FREIRE, 1983 p.31), para que o trabalho com as questões sociais façam parte do nosso cotidiano em sala de aula. Ainda, segundo Freire “Faz parte igualmente do pensar certo a rejeição mais decidida a qualquer forma de discriminação. A prática preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega radicalmente a democracia”. (FREIRE, 1996 p.39,40).

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ações da escola contra o preconceito

Para entender o meu relato a seguir, coloquei o comentário feito pela tutora Simoni:

"Márcia, muito interessante essa tua reflexão, trazes um recorte de material da internet e, a partir dele, refletes sobre a questão do preconceito. Ao final da tua postagem, falas que uma sociedade mais justa e igualitária pode ser possível através da educação. Legal podermos pensar também em que ações concretas, promovidas pela escola, podem estar indo nessa direção. Abração, Sibicca"......
Refletindo sobre o "preconceito" percebo que estamos tendo algumas atitudes concretas para a construção desta sociedade mais justa e igualitária através da educação, quando trabalhamos as várias etnias e buscamos a valorização de todas não apenas em datas específicas, mas no decorrer de todo o ano letivo, salientando suas contribuições no desenvolvimento sócio-economico e cultural, trazendo a tona, quando trabalhamos a inclusão, a respeito as diferenças no nosso cotidiano, quando trabalhamos a valorização da mulher: mãe, trabalhadora, dona de casa, quando valorizamos o homem assumindo tarefas do cotidiano familiar, como um colaborador nas tarefas domésticas, assumindo uma postura de parceria e dando bons exemplos para os seus filhos, trazendo a família para refletir estas questões na escola, como, aconteceu sábado durante a homenagens às mães, durante palestra com uma professora e sociologa.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Refletindo sobre o preconceito

Lendo e refletindo sobre os relatos feitos no fórum sobre as questões étno-raciais, percebi o quanto o preconceito social, racial foi e ainda é algo históricamente forte e muitas vezes utilizado para demonstração de força, inteligência e poder. O preconceito existe de forma camuflada, mas felizmente, evoluimos muito e conforme artigo pesquisado na internet:
"Os trabalhos de geneticistas, antropólogos, sociólogos e outros cientistas do mundo inteiro derrubaram por terra toda e qualquer possibilidade de superioridade racial, e estes estudos culminaram com a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Embora existam esforços contra a prática do racismo, esta ainda é comum a muitos povos da Terra. Uma demonstração vergonhosa para o ser humano sobre o racismo ocorreu em pleno século XX, a partir de 1948 na África do Sul, quando o apartheid manteve a população africana sob o domínio de um povo de origem européia. Este regime político racista acabou quando por pressão mundial foram convocadas as primeiras eleições para um governo multirracial de transição, em abril de 1994." É realmente vergonhoso....Mas já tivemos muitas vitórias contra o preconceito:
#Negros e índios nas universidades;
#Mulheres ocupando muitos cargos que eram exclusivamente ocupados por homens;
#Garantia dos direitos a educação para todos independente de classe social;
Entre outras.... E com certeza precisamos ir muito além, sonhar e buscar a cada momento uma sociedade mais justa e igualitária e isto só será possível através da educação.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Eu e os outros

Após, a primeira aula presencial e as leituras e atividades realizadas, percebi o quanto é difícil, trabalhar a nossa ancestralidade, nos identificar através das nossas origens e o quanto isso é importante. Depois de ler o texto, de Daniel Manducuru, confirmei a importância e a grandeza de cada ser humano, que com suas diferenças de características físicas: cor da pele. do cabelo, formato do rosto, cor do olho e outras mais e também diferenças culturais demosntradas através das suas crenças, hábitos, usos e costumes em função do seu pertencimento étnico.
Observar-me no espelho trouxe alguns sentimentos em relação a mim e a minha família que muitas vezes prefiro camuflar. quando somos crianças não sabemos lidar com algumas situações de discrinação por exemplo, deixa marcas. Mas, tenho muito orgulho de meus ancestrais, pois, de origem negra, italiana e sempre muito batalhadores, trabalhadores em busca de uma vida digna para a família e apesar de, ser de origem humilde, sempre valorizaram e apostaram na educação como um meio de crescimento, espiritual, intelectual e material. E eles são os exemplos de força e determinação que tenho.
A foto abaixo é da minha família:

Eu, meu marido Juares, meus filhos Lucas e Natália.


“O importante é não estar aqui ou ali, mas SER. E ser é uma ciência feita de pequenas e
grandes observações do cotidiano dentro e fora da pessoa.
"
Carlos Drummond de Andrade

Mosaico étnico-racial

Esta foi uma atividade bastante interessante, tendo em vista o envolvimento das crianças e sua família na realização do trabalho. Iniciei o trabalho com a história:"Menina bonita do laço de fita"para os meus alunos, que são filhos de industriários, vindos na maioria de outras cidades e até mesmo outros estados: Santa Catarina e Paraná e estas muitas vezes não fazem questão de voltar/resgatar suas origens, tendo em vista que vieram numa época de "crise"em busca de melhores condições de vida e, apesar de, Nova Hartz ser de origem alemã, pela migração houve uma grande mistura de raças.
Através desta atividade foi possível perceber claramente, que algumas crianças tem algum preconceito em relação as diferentes etnias e isto é algo da cultura familiar, por isso, procuro trabalhar essas questões étnicas no decorrer de todo o ano e não apenas nos dias ou semanas dedicados ao negro e ao índio, buscando valorizar a etnia dos alunos pois, acredito que esta sensibilização para a valorização de todas as etnias na escola é um
passo muito importante para que alcancemos a igualdade e a justiça na sociedade em que vivemos e para que eles percebam a importância de todos na construção e evolução da cidade valorizando todas as etnias, não somente os de origem alemã.
Quando realizei esta atividade com meus alunos, tive como referência o texto: 'EM BUSCA DE UMA ANCESTRALIDADE BRASILEIRA" de Daniel Mundurucu. Pois, assim, como ele diz:"Nasci índio. Foi aos poucos, no entanto, que me aceitei índio. Relutei muitas vezes em aceitar esta condição. Tinha vergonha, pois ser estava aliado em uma série de chavões que cuspiam sobre mim: índio é atrasado, é sujo, preguiçoso, malandro, vadio", eu nunca falei isto, mas vivi e tive os mesmos sentimentos que ele durante toda a minha infância e nunca houve nenhuma atividade que valorizasse as etnias e em relação a isto percebo que em muitos momentos os meus alunos também se identificam com isto e nestes momentos procuro conversar, ouvi-los e incentivá-los a terem uma boa auto-imagem, a se aceitarem e se valorizarem com suas características e diferenças.
Abraços

Este foi o mosaico construído com meus alunos:


Discordando do antropólogo francês

Vou discordar do antropólogo francês, partindo do argumento de que ele utilizou sua cultura e concepções para fazer naquele momento o que julgava mais vantajoso para ele. Quando ele foi questionado sobre ser ele um mensageiro dos deuses, ele sabia da crença daquele povo e também da influência que teria ao responder, no entanto, não levou isto em consideração e mentiu, sem medir as consequências de seus atos, provavelmente para ficar em situação privilegiada.
Podemos concluir que, se ele tivesse a coragem de explicar a sua condição de ser humano sem nenhum endeusamento pela cor de sua pele e se colocasse como um ser semelhante a eles lhes faria um grande benefício e por isso, ele teria o respeito, a admiração daquele povo e estaria de bem com a sua consciência, sem culpa de causar males com a aproximação de outros brancos.
Pensamos que não deveríamos jamais agir como este antropólogo, mas ao contrário, defender aquilo que acreditamos com todas as nossas forças e pensar no bem estar das outras pessoas que merecem todo o nosso respeito. Também acreditamos que não estamos aí para"agradar"os outros mas para sermos justos e cumprir com a missão que temos diante da sociedade, é claro visando sempre o bem comum.
Também pensamos que mesmo que a nossa opinião provoque desconforto de algumas partes, se temos consciência de que este "algo" que defendemos é o melhor devemos ir em frente sem nos preocupar com a opinião dos outros, algo que o antropólogo não fez... Na verdade, o antropólogo não tinha clareza do bem que ele poderia fazer por aquele povo, ele queria apenas ficar "tranquilo”, numa posição "cômoda", mesmo que para isso, não acrescentasse nada de melhor à vida daquele povo, pois, para isto, ele teria que ajudá-los a reconstruir algumas"verdades" e isso exigiria dele disponibilidade, dedicação, desacomodação e decisão.
Esta foi a conclusão do texto argumentando contra o antropólogo francês, elabarado a partir das opiniões do nosso grupo e concluído por mim, por isso, estou utilizando-o, pois, retrata também a minha opinião e argumentos sobre a questão colocada pelo antropólogo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Considerações sobre a Aprendizagem

Na aula presencial de psicologia pude entender melhor como ocorre a aprendizagem a partir de uma interação significativa do aluno, através da explicação dos conceitos de assimilação onde o aluno assimila mas não internaliza e por isso, logo esquece o que pensamos que tenha acontecido aprendizagem mas que na verdade não aconteceu e da acomodação onde o sujeito assimila e posteriormente acomoda, internaliza a aprendizagem pelo processo de "acomodação" e aí sim, houve a aprendizagem.

Réplica da análise do Projeto de Aprendizagem

Que momento importante foi fazer a réplica da análise do Pa, eu e a colega Ivone, lemos as réplicas, debatemos e a partir disso, buscamos fazer uma síntese do que as colegas já haviam colocado e complementando com a nossa análise da mesma. Já estávamos concluindo no pbwiki e como num passe de mágicas tudo sumiu... Isso não foi interessante. No entanto, como já havíamos feito a primeira versão, retomamos desde o início a sua construção e desta vez concluída com sucesso: fizemos no word e apenas copiamos e colamos no pbwiki. Deste trabalho considero que aprender trabalhar em grupo é fundamental para a nossa vida pessoal, o nosso trabalho, o nosso curso, enfim, em todos os aspectos, sabendo valorizar e respeitar o outro, saber que é necessário que cada um faça a sua parte e da melhor maneira possível, saber aceitar a opinião do outro e ser humilde para aprender.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Construindo argumentos

Desde o inicio do curso, percebi que escrever, não é algo relativamente fácil mas que pode aos poucos ir se aprimorando e com o passar dos dias percebi também o quanto já evolui neste processo de escrita e o quanto ainda posso melhorar...Estamos tendo atividades para este aprimoramento desde o início do semestre, mas em especial quero destacar aqui os trabalhos de análise de argumentação que estão sendo realizados pela interdisciplina de filosofia. Estes me fizeram perceber como é possível a partir da entonação da voz ou da verbalização mudar o entendimento discordar ou concordar com algum assunto por exemplo. E, para explicar isto, vou utilizar uma frase que a tutora Celi utilizou para me ajudar a entender melhor isto:
Eu não disse que ele roubou o relógio.
Eu não disse que ele roubou o relógio?
E também, como é importante utilizar argumentos convincentes, para discordar, como fizemos na primeira etapa do fórum que esta em andamento sobre "o dilema do antropólogo francês" ou discordar e mesmo que muitas pessoas condenem certas atitudes se estivermos numa posição de defesa, construiremos argumentos capazes de comprovar que naquele momento era o melhor que ele tinha a fazer.....
Construção

Minhas Expectativas

Estou muito feliz com o início do semestre. Inicio relembrando os semestres anteriores, que estiveram sempre relacionados com questões do nosso dia-a-dia em sala de aula, com os trabalhos na escola, percebendo a importância de se realizar trabalho de equipe, conhecendo melhor a rede municipal, estadual, federal de ensino, a sua estrutura e funcionamento, algo que ao meu ver é fundamental para nós profissionais da educação. Encontrei muitas novidades e mudanças tecnológicas, laboratório novo com novos programas, muitos desafios apresentados pelas interdisciplinas, que também trazem temas muito pertinentes ao momento em que estamos vivendo na educação, como por exemplo, "inclusão que é algo que faz parte da nossa realidade e em alguns momentos nos angustia. Também os temas abordados pela psicologia que nos faz retomar o trabalho sobre ensino e aprendizagem realizadas em outros semestres e nos leva a fazer uma análise a partir de leituras significativas. Ainda, as questões étno-raciais que num primeiro momento nos fizeram resgatar as nossas próprias origens, ao trabalho que está em andamento em filosofia sobre argumentação, enfim, a análise realizada em seminário integrador. São atividades de muita interação com os temas, com colegas,professores, tutores e também muito desafiadoras e acredito que é isso que irá promover uma grande aprendizagem para todo o grupo.

Que todas nós tenhamos muita sucesso no decorrer deste semestre e de todo o curso...